numeração romana
O sistema de numeração romano era bastante mais simples que os anteriores, em particular o grego, o fenício ou o caldeu. Tinha apenas sete símbolos para memorizar: I, V, X, L, C, D, M, o que faz com que tenha sido usado durante cerca de dois séculos, principalmente na literatura, na teologia e nas ciências exatas, bem como no comércio.
A influência direta de Roma durante tão longo período de tempo explica a superioridade do seu sistema numérico perante qualquer outro, mesmo os mais simples, até pelo menos ao século X. O peso da tradição romana ajudou a que este sistema de numeração fosse usado no Ocidente até à introdução dos números árabes.
Antes dos Romanos, já os Etruscos usavam apenas traços e com eles formavam novos símbolos numéricos, como o dez, com dois traços cruzados (X), o cem, com três traços, o mil, com quatro traços, de onde retiraram pelo fenómeno de partição o cinco, o cinquenta e o quinhentos, que entre os Romanos permaneceram com a forma de letras.
Os Romanos apoiaram-se também no sistema babilónico, no qual já existia o conceito de posição, ou mesmo de outras numerações, em que um número representava a soma dos valores dos símbolos nele representados. Os Romanos passaram então a colocar símbolos mais fracos à esquerda de outros, a que se subtraíam, e ainda traços (titulus) por cima dos símbolos para indicar milhares, reformulando o sistema etrusco. O carácter primitivo dos números I, II, III, IIII é inteiramente simples.
Os outros símbolos usados eram o V, X, L, C, D, M. O X é provavelmente o mais antigo de todos eles, podendo ser a cruz dos I, enquanto que o C e o M provêm, respetivamente, de centur e mille, embora possam também ter substituído formas mais primitivas que parecem ser modificações do número X. O número 1000 era representado por um símbolo parecido com a letra grega theta tombada. V, L e D tudo indica serem simplesmente a metade dos símbolos originais de 10, 100 e 1000. Parece improvável a derivação de qualquer um destes signos a partir do alfabeto grego. O uso de formas numéricas como IV, IX ou XC é resultado de uma evolução posterior, substituindo o IIII, o VIIII ou o LXXXX.
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