O Cavaleiro Henrique
Nos primeiros tempos da Reconquista, cerca de treze mil cruzados vieram de toda a Europa para auxiliar D. Afonso Henriques. Entre eles estava um cavaleiro chamado Henrique, originário de Bona, que morreu na conquista de Lisboa e foi sepultado na Igreja de S. Vicente de Fora.
Reza a lenda que logo que Henrique foi sepultado, dois dos seus companheiros, ambos surdos e mudos de nascença, foram deitar-se sobre o seu túmulo, pedindo a Henrique que intercedesse junto de Deus pela sua cura. Em sonhos, Henrique disse-lhes que Deus os tinha curado. Quando acordaram, verificaram que o sonho se tinha tornado realidade.
Pouco tempo depois, morreu um escudeiro de Henrique e foi sepultado na Igreja de S. Vicente, longe do túmulo do seu amo. O cavaleiro Henrique apareceu nessa noite em sonhos ao sacristão da igreja e disse-lhe que queria o corpo do escudeiro junto de si. O sacristão não deu importância ao sonho, nem quando este se repetiu no dia seguinte.
Na terceira noite, Henrique, novamente em sonhos, falou-lhe tão irritado com a sua indiferença que o sacristão acordou imediatamente e passou toda a noite a cumprir as suas indicações. Ao nascer do dia e apesar de ter trabalhado muitas horas, o sacristão sentia-se bem, como se tivesse dormido toda a noite.
Segundo a lenda, cresceu uma palma no seu túmulo cujas folhas curavam os males de todos os peregrinos que ali acorriam. Essa palma foi um dia roubada, mas ficou para sempre na memória do povo através do nome de uma rua na baixa de Lisboa.
Reza a lenda que logo que Henrique foi sepultado, dois dos seus companheiros, ambos surdos e mudos de nascença, foram deitar-se sobre o seu túmulo, pedindo a Henrique que intercedesse junto de Deus pela sua cura. Em sonhos, Henrique disse-lhes que Deus os tinha curado. Quando acordaram, verificaram que o sonho se tinha tornado realidade.
Pouco tempo depois, morreu um escudeiro de Henrique e foi sepultado na Igreja de S. Vicente, longe do túmulo do seu amo. O cavaleiro Henrique apareceu nessa noite em sonhos ao sacristão da igreja e disse-lhe que queria o corpo do escudeiro junto de si. O sacristão não deu importância ao sonho, nem quando este se repetiu no dia seguinte.
Na terceira noite, Henrique, novamente em sonhos, falou-lhe tão irritado com a sua indiferença que o sacristão acordou imediatamente e passou toda a noite a cumprir as suas indicações. Ao nascer do dia e apesar de ter trabalhado muitas horas, o sacristão sentia-se bem, como se tivesse dormido toda a noite.
Segundo a lenda, cresceu uma palma no seu túmulo cujas folhas curavam os males de todos os peregrinos que ali acorriam. Essa palma foi um dia roubada, mas ficou para sempre na memória do povo através do nome de uma rua na baixa de Lisboa.
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Como referenciar
Porto Editora – O Cavaleiro Henrique na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-22 03:08:41]. Disponível em
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