Morte nas Caves

Lourenço Seruya

Haiti

João Pedro Marques

Quarenta árvores em discurso directo

António Bagão Félix

Tempo de leitura1 min

O Diabo
favoritos

"Semanário de crítica literária e artística", lançado em Lisboa, em junho de 1934, sob a direção, sucessivamente, de Artur Inês, João Antunes de Carvalho, Ferreira de Castro, Rodrigues Lapa, Brás Burity, Adolfo Barbosa, Guilherme Morgado e Manuel Campos Lima, e encerrado pela censura em 21 de dezembro de 1940.

No n.° 1, em "Janela Aberta", apresenta-se como uma "tribuna elevada de crítica à vida do Pensamento Português, em que cada um dos colaboradores terá a sua barricada independente e aguerrida para o combate pelo prestígio da Arte". Incluía, além de páginas de literatura e crítica literária, rubricas de política, economia, música, pintura, cinema, psicanálise, etc.

 Colaborando nele inicialmente escritores como Branquinho da Fonseca ou Pascoaes, o peso da colaboração de escritores simpatizantes ou militantes de um ideário marxista ou do neorrealismo literário imprimiu ao periódico um carácter de porta-voz da oposição ao regime, acolhendo textos de Álvaro Cunhal, Alves Redol, António Ramos de Almeida, Antunes da Silva, Bento de Jesus Caraça, Fernando Namora, João José Cochofel, Joaquim Namorado, Manuel da Fonseca, Mário Dionísio ou Soeiro Pereira Gomes.

Na divulgação das coordenadas estéticas neorrealistas, O Diabo entrou em conflito com a Presença, renegando a expressão estética do individualismo e interiorismo presencistas, e publicando textos fundamentais de teorização sobre a função social da arte.

Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
O Diabo na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$o-diabo [visualizado em 2025-07-07 20:39:49].
Outros artigos
Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar Seta para baixo
O Diabo na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$o-diabo [visualizado em 2025-07-07 20:39:49].

Morte nas Caves

Lourenço Seruya

Haiti

João Pedro Marques

Quarenta árvores em discurso directo

António Bagão Félix