O Santo Sudário
O Santo Sudário, ou Sudário de Turim, como também é conhecido, é um lençol funerário, em linho puro, que a tradição diz ter envolvido o corpo de Jesus Cristo após a sua crucificação.
Este tipo de lençol era usual na Antiguidade e, no início da Era Cristã, era usado como mortalha para envolver o corpo do morto na sepultura. Sabe-se que, no ano de 33, José de Aritmeia, que era também discípulo de Jesus, envolveu o Mestre num lençol de linho, antes de depositar o corpo numa cripta, nos arredores de Jerusalém. Depois da Ascensão do Corpo de Jesus ao Céu, o Sudário foi levado como relíquia e pensa-se que, entre os anos 40 e 50 do século I, se encontrava em Edsa (atual Urfa). Entre 525 e 544, terá sido levado para Constantinopla, por ordem do imperador romano bizantino Lecapeno. O Sudário desapareceu, em 1204, durante uma cruzada, e voltou a aparecer, em 1357, numa igreja dos arredores de Paris, pensando-se que terá pertencido à família de Godofredo de Charny, Mestre dos Templários. Depois de ter sido confiscado, em 1357, pela Casa de Saboia, foi aí danificado por um incêndio, em 1532.
A partir de 1694, este lençol ficou guardado num relicário da Capela dos Duques da Saboia, em Turim, até que, em março de 1983, o exilado rei Humberto o oferece ao Papa. A viúva do Rei italiano, a rainha Maria José, terá escrito que duvidava da autenticidade do Sudário e o Vaticano declarou pelo cardeal Anastasio Ballestero, em 1988, que o famoso Sudário de Turim tinha sido confecionado entre os séculos XII e XIV, não podendo ser a mortalha de Jesus.
A singularidade deste lençol de 4,40 metros por 1,10 metros, ainda com alguns vestígios de algodão do tear, consiste no facto de apresentar gravadas as marcas de um corpo de homem. As primeiras fotografias do Sudário foram tiradas, em 1898, pelo fotógrafo Secondo Pia, que descobriu assombrado que nas respetivas chapas negativas, estava impressa uma imagem mais real e nítida do que aquela gravada no pano. Investigadores apresentaram, posteriormente, algumas hipóteses estranhas: uma, considera que as marcas do lençol resultaram da emissão de radiações desconhecidas; outra, que as marcas se produziram no momento em que o corpo se encontrava em levitação.
Através do lençol, conseguiu definir-se algumas das características físicas do homem que nele foi envolto. Tinha, aproximadamente 1,80 m de altura, 85 kg de peso, cabelos longos e ligeiramente ondulados, olhos grandes, lábios carnudos, barba pequena dividida ao meio, músculos bem definidos, sem gorduras localizadas. Na mortalha, encontra-se ainda vestígios de sangue humano e são percetíveis marcas do flagelo e da crucificação do morto, o que tem levado a supor que se trata de Jesus de Nazaré.
Este tipo de lençol era usual na Antiguidade e, no início da Era Cristã, era usado como mortalha para envolver o corpo do morto na sepultura. Sabe-se que, no ano de 33, José de Aritmeia, que era também discípulo de Jesus, envolveu o Mestre num lençol de linho, antes de depositar o corpo numa cripta, nos arredores de Jerusalém. Depois da Ascensão do Corpo de Jesus ao Céu, o Sudário foi levado como relíquia e pensa-se que, entre os anos 40 e 50 do século I, se encontrava em Edsa (atual Urfa). Entre 525 e 544, terá sido levado para Constantinopla, por ordem do imperador romano bizantino Lecapeno. O Sudário desapareceu, em 1204, durante uma cruzada, e voltou a aparecer, em 1357, numa igreja dos arredores de Paris, pensando-se que terá pertencido à família de Godofredo de Charny, Mestre dos Templários. Depois de ter sido confiscado, em 1357, pela Casa de Saboia, foi aí danificado por um incêndio, em 1532.
A partir de 1694, este lençol ficou guardado num relicário da Capela dos Duques da Saboia, em Turim, até que, em março de 1983, o exilado rei Humberto o oferece ao Papa. A viúva do Rei italiano, a rainha Maria José, terá escrito que duvidava da autenticidade do Sudário e o Vaticano declarou pelo cardeal Anastasio Ballestero, em 1988, que o famoso Sudário de Turim tinha sido confecionado entre os séculos XII e XIV, não podendo ser a mortalha de Jesus.
Através do lençol, conseguiu definir-se algumas das características físicas do homem que nele foi envolto. Tinha, aproximadamente 1,80 m de altura, 85 kg de peso, cabelos longos e ligeiramente ondulados, olhos grandes, lábios carnudos, barba pequena dividida ao meio, músculos bem definidos, sem gorduras localizadas. Na mortalha, encontra-se ainda vestígios de sangue humano e são percetíveis marcas do flagelo e da crucificação do morto, o que tem levado a supor que se trata de Jesus de Nazaré.
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Como referenciar
Porto Editora – O Santo Sudário na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-19 15:07:42]. Disponível em
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