Óbidos
Aspetos Geográficos
O concelho de Óbidos, do distrito de Leiria, localiza-se na Região Centro (NUT II) e no Oeste (NUT III). Está situado na encosta de um monte escarpado, na margem direita do rio Arnóia e próximo da Serra dos Candeeiros. É limitado a norte, nordeste e este pelo concelho de Caldas da Rainha, a sul por Bombarral, e a oeste por Peniche, estendendo-se até ao oceano Atlântico.
No total abrange uma área de 142,4 km2 e é constituído por 9 freguesias: A dos Negros, Amoreira, Olho Marinho, Óbidos (Santa Maria), Óbidos (S. Pedro), Sobral da Lagoa, Vau, Gaeiras e Usseira.
Em 2021, o concelho apresentava 11 940 habitantes.
O natural ou habitante de Óbidos denomina-se obidense.
História e Monumentos
Óbidos remonta ao período neolítico pelos vestígios encontrados num povoado no outeiro da Assenta-Óbidos.
A ocupação romana foi dominante, tendo-se fundado a cidade romana de Eburobrittium e do templo de Júpiter, assim como a construção de diversas pontes sobre o rio Arnóia.
No período decorrente entre os séculos V e VIII, a vila esteve sobre domínio visigótico.
Depois, até ao século XII, verificou-se a ocupação árabe, tendo em 1148 D. Afonso Henriques conquistado Óbidos aos Mouros.
Em 1210 a vila de Óbidos foi doada por D. Afonso II à rainha D. Urraca.
Em 1513, D. Manuel I concede o foral novo à vila.
Óbidos é constituído por um rico património arqueológico, destacando-se a cidade de Eburobrittium, onde foram descobertos o fórum e as termas.
São de destacar outros monumentos, como é o caso da Capela de Santa Ana (séc. XVIII), a Ermida de Santa Iria (séc. XVI), a Igreja de Santo André (séc. XV-XVIII), a Capela do Senhor Jesus (séc. XX), a Capela de N. Sra. da Conceição (séc. XIX), a Capela de N. Sra. da Luz (séc. XVIII), a Ermida de Sto. Antão (séc. XIV), a Igreja de Sta. Maria Madalena, a Capela do Espírito Santo (séc. XVIII), a Capela do Santíssimo Sacramento, a Igreja de N. Sra. de Aboboriz, o Convento de S. Miguel (séc. XVII), a Igreja de N. Sra. da Ajuda (séc. XVIII), a Capela de S. Marcos (séc. XIX), entre muitas outras.
Outros pontos de interesse são o moinho de vento, a Quinta de S. Miguel onde existem vestígios do antigo convento do século XVI, os vestígios pré-históricos no Outeiro da Assenta, as ruínas da ponte romana sobre o rio Arnóia, a nascente da Usseira que abastecia Óbidos através do aqueduto, as paisagens do Braço do Bom Sucesso e da Lagoa de Óbidos, a zona florestal e a costa com as suas extensas praias.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Ao longo de todo o ano realizam-se várias festas: em janeiro realiza-se a festa do Senhor Jesus dos Aflitos, no dia 6; no dia 15 realiza-se a festa e a feira de Sto. Amaro; no dia 17 decorre a Romaria de Sto. Antão; no dia 20 toma lugar a festa de S. Sebastião; a 2 de fevereiro realiza-se a festa de N. Sra. da Graça; a 3 de maio têm lugar a festa e a feira de Sta. Cruz; em junho têm lugar a festa e feira de Sto. António, nos dias 12 e 13, e no dia 29 realiza-se a festa de S. Pedro; nos dias 21 e 22 de julho realiza-se a festa e feira de Sta. Maria Madalena; no dia 8 de setembro tem lugar a festa e feira de N. Sra. da Ajuda; no dia 20 de outubro realiza-se a festa e feira de Sta. Iria; a 30 de novembro tem lugar a festa de Sto. André; e em dezembro realiza-se a festa de N. Sra. da Conceição no dia 8, a 13 a festa de Sta. Luzia, a 18 a festa de N. Sra. da Piedade, a 25 a festa do Menino Jesus e a 28 a festa de N. Sra. da Luz.
O feriado municipal tem lugar a 11 de janeiro.
A nível de artesanato sobressaem os trabalhos em verga, cestos em vime, cerâmica, verguinha em cerâmica, olaria tradicional, miniaturas, manta de retalhos e de trapos, azulejaria e bordados.
Economia
As principais atividades económicas são o turismo, a agricultura e o comércio.
Na agricultura destacam-se a fruta, produtos hortícolas e a vinha, tendo atingido a designação de região demarcada de vinho. A pecuária e floresta têm pouco significado económico.
No setor secundário destacam-se as indústrias alimentares, de bebidas, de construção civil, das obras públicas, de mobiliário e a indústria extrativa, desempenhando todas elas um papel importante no emprego da mão de obra excedentária do setor primário.
O setor terciário tem vindo a adquirir uma importância crescente, essencialmente no que diz respeito ao comércio a retalho dos produtos alimentares e bebidas, têxtil, de vestuário e calçado. No entanto, o turismo constitui umas das principais atividades do concelho e é responsável por uma grande percentagem do emprego, assim como de uma vasta oferta de serviços variados.
O concelho de Óbidos, do distrito de Leiria, localiza-se na Região Centro (NUT II) e no Oeste (NUT III). Está situado na encosta de um monte escarpado, na margem direita do rio Arnóia e próximo da Serra dos Candeeiros. É limitado a norte, nordeste e este pelo concelho de Caldas da Rainha, a sul por Bombarral, e a oeste por Peniche, estendendo-se até ao oceano Atlântico.
No total abrange uma área de 142,4 km2 e é constituído por 9 freguesias: A dos Negros, Amoreira, Olho Marinho, Óbidos (Santa Maria), Óbidos (S. Pedro), Sobral da Lagoa, Vau, Gaeiras e Usseira.
Em 2021, o concelho apresentava 11 940 habitantes.
O natural ou habitante de Óbidos denomina-se obidense.
História e Monumentos
Óbidos remonta ao período neolítico pelos vestígios encontrados num povoado no outeiro da Assenta-Óbidos.
A ocupação romana foi dominante, tendo-se fundado a cidade romana de Eburobrittium e do templo de Júpiter, assim como a construção de diversas pontes sobre o rio Arnóia.
No período decorrente entre os séculos V e VIII, a vila esteve sobre domínio visigótico.
Depois, até ao século XII, verificou-se a ocupação árabe, tendo em 1148 D. Afonso Henriques conquistado Óbidos aos Mouros.
Em 1210 a vila de Óbidos foi doada por D. Afonso II à rainha D. Urraca.
Em 1513, D. Manuel I concede o foral novo à vila.
Óbidos é constituído por um rico património arqueológico, destacando-se a cidade de Eburobrittium, onde foram descobertos o fórum e as termas.
São de destacar outros monumentos, como é o caso da Capela de Santa Ana (séc. XVIII), a Ermida de Santa Iria (séc. XVI), a Igreja de Santo André (séc. XV-XVIII), a Capela do Senhor Jesus (séc. XX), a Capela de N. Sra. da Conceição (séc. XIX), a Capela de N. Sra. da Luz (séc. XVIII), a Ermida de Sto. Antão (séc. XIV), a Igreja de Sta. Maria Madalena, a Capela do Espírito Santo (séc. XVIII), a Capela do Santíssimo Sacramento, a Igreja de N. Sra. de Aboboriz, o Convento de S. Miguel (séc. XVII), a Igreja de N. Sra. da Ajuda (séc. XVIII), a Capela de S. Marcos (séc. XIX), entre muitas outras.
Outros pontos de interesse são o moinho de vento, a Quinta de S. Miguel onde existem vestígios do antigo convento do século XVI, os vestígios pré-históricos no Outeiro da Assenta, as ruínas da ponte romana sobre o rio Arnóia, a nascente da Usseira que abastecia Óbidos através do aqueduto, as paisagens do Braço do Bom Sucesso e da Lagoa de Óbidos, a zona florestal e a costa com as suas extensas praias.
Ao longo de todo o ano realizam-se várias festas: em janeiro realiza-se a festa do Senhor Jesus dos Aflitos, no dia 6; no dia 15 realiza-se a festa e a feira de Sto. Amaro; no dia 17 decorre a Romaria de Sto. Antão; no dia 20 toma lugar a festa de S. Sebastião; a 2 de fevereiro realiza-se a festa de N. Sra. da Graça; a 3 de maio têm lugar a festa e a feira de Sta. Cruz; em junho têm lugar a festa e feira de Sto. António, nos dias 12 e 13, e no dia 29 realiza-se a festa de S. Pedro; nos dias 21 e 22 de julho realiza-se a festa e feira de Sta. Maria Madalena; no dia 8 de setembro tem lugar a festa e feira de N. Sra. da Ajuda; no dia 20 de outubro realiza-se a festa e feira de Sta. Iria; a 30 de novembro tem lugar a festa de Sto. André; e em dezembro realiza-se a festa de N. Sra. da Conceição no dia 8, a 13 a festa de Sta. Luzia, a 18 a festa de N. Sra. da Piedade, a 25 a festa do Menino Jesus e a 28 a festa de N. Sra. da Luz.
O feriado municipal tem lugar a 11 de janeiro.
A nível de artesanato sobressaem os trabalhos em verga, cestos em vime, cerâmica, verguinha em cerâmica, olaria tradicional, miniaturas, manta de retalhos e de trapos, azulejaria e bordados.
Economia
As principais atividades económicas são o turismo, a agricultura e o comércio.
Na agricultura destacam-se a fruta, produtos hortícolas e a vinha, tendo atingido a designação de região demarcada de vinho. A pecuária e floresta têm pouco significado económico.
No setor secundário destacam-se as indústrias alimentares, de bebidas, de construção civil, das obras públicas, de mobiliário e a indústria extrativa, desempenhando todas elas um papel importante no emprego da mão de obra excedentária do setor primário.
O setor terciário tem vindo a adquirir uma importância crescente, essencialmente no que diz respeito ao comércio a retalho dos produtos alimentares e bebidas, têxtil, de vestuário e calçado. No entanto, o turismo constitui umas das principais atividades do concelho e é responsável por uma grande percentagem do emprego, assim como de uma vasta oferta de serviços variados.
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Como referenciar
Porto Editora – Óbidos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-25 22:37:58]. Disponível em
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