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Odes e Canções
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Coletânea de poesias prefaciada por Oliveira Martins (que considera o livro de Luís de Magalhães um sinal que contraria a ideia feita da morte iminente da poesia), dividida em "Canções" e "Odes". A primeira parte abre com uma invocação "À musa", a quem o sujeito poético pede "versos suaves" de "fresca melodia", aspirando à "pureza imaculada/ do límpido olhar da infância". Nas "Canções" predomina a temática amorosa ("O amor", "As violetas"), desdobrada na idealização da mulher amada ("Puríssima") e do amor conjugal ("Viuvez", "O cabelo branco") e no motivo da saudade, com intertextualidade garrettiana ("Saudade"), vazada quase sempre em metros tradicionais. A segunda parte inicia-se com nova invocação, no poema "A musa", em que se assinala a inversão temática, mediante o pedido do "tom sonoro da Epopeia", adequado a uma poesia da "História" e da "Ideia". As próprias dedicatórias das composições (a Teófilo Braga, Oliveira Martins, Eça de Queirós, Guerra Junqueiro) assinalam essa inflexão no sentido de uma poesia que conduza a "Humanidade" em direção ao "Futuro" ("Ode aos artistas").
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Como referenciar
Porto Editora – Odes e Canções na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-19 13:10:04]. Disponível em

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