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Orfismo
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O Orfismo representa uma tendência do Cubismo que se baseia na cor, tornando-a o elemento plástico fundamental da pintura, de certa forma negando ou subalternizando o valor da forma. O seu nome, atribuído pelo poeta Apollinaire em 1912, invoca o deus Orfeu.
O pintor orfista mais significativo foi Robert Delaunay, o qual muitas vezes incarna o próprio conceito de Orfismo. Entre outros artistas que integraram este movimento contam-se a pintora Sonia Delaunay, mulher de Robert Delaunay e, durante algum tempo, o pintor russo Frank Kupka e os franceses Léger e Picabia.
Delaunay desenvolveu, nos anos 10, um tipo de pintura que procurava a fragmentação da forma em planos de cor e de luz. Pintava formas circulares, que se afastavam da necessidade de existência de um motivo figurativo para fundamentar a imagem. Desta forma, o pintor podia explorar livremente os efeitos cromáticos de formas geométricas lineares e curvas, semelhantes a arco-íris fragmentados onde a cor se assume como forma e como tema. O carácter dinâmico das suas telas, determinado pelas linhas curvas e pela simultaneidade de planos aproxima-as do movimento futurista italiano e tornou-o um precursor da Arte Op.
Formas Circulares Cósmicas de R. Delaunay (1912)
Os fumadores de Fernand Léger (1911)
O Olho Cacodilato, de Francis Picabia, em 1921
La manège des cochons de Robert Delaunay
Os conceitos estéticos desenvolvidos pelos pintores orfistas, nomeadamente por Delaunay e por Kupka, foram fundamentais para a génese de uma arte abstrata não representativa.
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Como referenciar
Porto Editora – Orfismo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-19 22:50:00]. Disponível em

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