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origem do Homem moderno
Atualmente é aceite que os primeiros hominídeos - todos os australopitecíneos e Homo habilis - evoluíram em África durante os últimos 3 milhões de anos. As questões difíceis, contudo, dizem respeito a fenómenos que ocorreram durante as últimas poucas centenas de milhares de anos, o período durante o qual a evolução dos humanos modernos teve lugar.
Devemos notar em primeiro lugar que o Homo erectus fóssil foi encontrado não somente em África, mas também, mais ou menos abundantemente e com a mesma aparência, na Ásia e na Europa.
Até muito recentemente e com base nestes registos fósseis, muitos peritos estabeleceram uma árvore geneológica da moderna evolução. De acordo com este modelo, ter-se-iam realizado as primeiras migrações a partir da África e devem ter durado um milhão de anos. Estas migrações permitiram a formação de diferentes populações de Homo erectus que evoluíram separadamente para as recentes raças humanas. Como estas populações não eram isoladas umas das outras, o fluxo de genes ocorria, evitando a especiação.
Segundo uma recente teoria (Modelo da Arca de Noé), um pequeno grupo de humanos modernos teria colonizado a Terra inteira a partir de um único lugar, como os sobreviventes da Arca de Noé.
Alguns fósseis encontrados apoiam esta hipótese. Sem dúvida, os mais antigos fósseis inequivocamente dos humanos modernos, datados de pouco mais de 100 000 anos, foram encontrados na África do Sul. Os seguintes foram fósseis mais velhos, datados de 92 000 anos e foram encontrados em Israel, no corredor Europa-Ásia em 1930. Os modernos humanos da Europa apareceram há 42 000 anos. Também não se encontraram fósseis que sejam inequivocamente intermediários entre o Homo erectus ou de Neanderthal e os humanos modernos. Finalmente, as proporções do primeiro humano moderno da Europa parecem ter características tropicais, e não as de uma população adaptada ao frio, como eram as do Neanderthal.
Uma hipótese de trabalho, baseado no modelo da Arca de Noé e em estudos, muito controversos, do DNA mitocondrial, admite que a população dos humanos modernos teve o seu início em África há 200 000 anos, começando a migrar para a Ásia e Europa há cerca de 100 000 anos, substituindo as populações de Homo erectus e Homo sapiens neanderthalensis, após a sua chegada.
As implicações desta hipótese têm várias interpretações. Segundo uns, é preciso verificar que os humanos, apesar dos diferentes aspetos exteriores, tiveram uma origem recente no mesmo lugar. Por outro lado, é preciso perceber o desaparecimento das populações do Homo erectus e de Neanderthal. Uma possível explicação é que os humanos modernos tinham doenças a que o Homo erectus e de Neanderthal não eram imunes.
Desde o princípio, o estudo da evolução humana obriga-nos a não olhar só para os ossos dos nossos ancestrais, mas também para o que significa ser humano.
Devemos notar em primeiro lugar que o Homo erectus fóssil foi encontrado não somente em África, mas também, mais ou menos abundantemente e com a mesma aparência, na Ásia e na Europa.
Até muito recentemente e com base nestes registos fósseis, muitos peritos estabeleceram uma árvore geneológica da moderna evolução. De acordo com este modelo, ter-se-iam realizado as primeiras migrações a partir da África e devem ter durado um milhão de anos. Estas migrações permitiram a formação de diferentes populações de Homo erectus que evoluíram separadamente para as recentes raças humanas. Como estas populações não eram isoladas umas das outras, o fluxo de genes ocorria, evitando a especiação.
Segundo uma recente teoria (Modelo da Arca de Noé), um pequeno grupo de humanos modernos teria colonizado a Terra inteira a partir de um único lugar, como os sobreviventes da Arca de Noé.
Alguns fósseis encontrados apoiam esta hipótese. Sem dúvida, os mais antigos fósseis inequivocamente dos humanos modernos, datados de pouco mais de 100 000 anos, foram encontrados na África do Sul. Os seguintes foram fósseis mais velhos, datados de 92 000 anos e foram encontrados em Israel, no corredor Europa-Ásia em 1930. Os modernos humanos da Europa apareceram há 42 000 anos. Também não se encontraram fósseis que sejam inequivocamente intermediários entre o Homo erectus ou de Neanderthal e os humanos modernos. Finalmente, as proporções do primeiro humano moderno da Europa parecem ter características tropicais, e não as de uma população adaptada ao frio, como eram as do Neanderthal.
Uma hipótese de trabalho, baseado no modelo da Arca de Noé e em estudos, muito controversos, do DNA mitocondrial, admite que a população dos humanos modernos teve o seu início em África há 200 000 anos, começando a migrar para a Ásia e Europa há cerca de 100 000 anos, substituindo as populações de Homo erectus e Homo sapiens neanderthalensis, após a sua chegada.
As implicações desta hipótese têm várias interpretações. Segundo uns, é preciso verificar que os humanos, apesar dos diferentes aspetos exteriores, tiveram uma origem recente no mesmo lugar. Por outro lado, é preciso perceber o desaparecimento das populações do Homo erectus e de Neanderthal. Uma possível explicação é que os humanos modernos tinham doenças a que o Homo erectus e de Neanderthal não eram imunes.
Desde o princípio, o estudo da evolução humana obriga-nos a não olhar só para os ossos dos nossos ancestrais, mas também para o que significa ser humano.
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Como referenciar
Porto Editora – origem do Homem moderno na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-16 04:51:55]. Disponível em
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