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Orlanda Amarílis
Escritora cabo-verdiana, Orlanda Amarílis Lopes Rodrigues Fernandes Ferreira nasceu em 1924 em Assomada, Santa Catarina, Cabo Verde. Tem vindo a construir uma obra literária subordinada à problemática dos cabo-verdianos emigrados, vítimas, por um lado, de ações racistas e, por outro, da saudade da sua terra natal.
A autora estudou na cidade de Mindelo, ilha de S. Vicente. Viveu, depois, seis anos em Goa, onde concluiu os estudos do Magistério Primário, após o que, em Lisboa, completou o curso de Ciências Pedagógicas. Visitou os quatro cantos do mundo, muitas das vezes para intervir em encontros culturais, e tornou-se membro do Movimento Português Contra o Apartheid, do Movimento Português para a Paz e da Associação Portuguesa de Escritores (APE).
Começou por colaborar na revista Certeza, em 1944, e os seus contos foram sendo selecionados para várias antologias de literatura cabo-verdiana. Tem publicados os livros de contos Cais do Sodré té Salamansa (1974), Ilhéu dos Pássaros (1983) e A Casa dos Mastros (1989). Publicou ainda o livro para crianças Facécias e Peripécias, para além de ter participado na criação de manuais escolares para o Ensino Básico.
A sua obra de ficção conta, sobretudo, vidas de mulheres. Mulheres que trabalham, que sentem e que têm uma visão particular da sua vida, seja pela saudade de familiares distantes, seja pelas suas vivências particulares. Mas, mais do que meras histórias femininas, os contos de Orlanda Amarílis são o retrato da diáspora cabo-verdiana. Por isso, são muitos os contos que se desenrolam nas grandes metrópoles, em Lisboa ou em qualquer outra grande cidade europeia. Em todas elas, no entanto, o olhar e as recordações voltam-se incessantemente para o arquipélago atlântico, até como contraponto de uma vida que nem sempre corresponde às expectativas da partida.
Nos contos de Orlanda Amarílis é visível um cuidado estilístico específico. O português é enriquecido por palavras crioulas e o discurso aproxima-se da fala de todos os dias dos emigrados cabo-verdianos ou dos cabo-verdianos que persistem em não abandonar a terra da sua infância.
A autora estudou na cidade de Mindelo, ilha de S. Vicente. Viveu, depois, seis anos em Goa, onde concluiu os estudos do Magistério Primário, após o que, em Lisboa, completou o curso de Ciências Pedagógicas. Visitou os quatro cantos do mundo, muitas das vezes para intervir em encontros culturais, e tornou-se membro do Movimento Português Contra o Apartheid, do Movimento Português para a Paz e da Associação Portuguesa de Escritores (APE).
Começou por colaborar na revista Certeza, em 1944, e os seus contos foram sendo selecionados para várias antologias de literatura cabo-verdiana. Tem publicados os livros de contos Cais do Sodré té Salamansa (1974), Ilhéu dos Pássaros (1983) e A Casa dos Mastros (1989). Publicou ainda o livro para crianças Facécias e Peripécias, para além de ter participado na criação de manuais escolares para o Ensino Básico.
A sua obra de ficção conta, sobretudo, vidas de mulheres. Mulheres que trabalham, que sentem e que têm uma visão particular da sua vida, seja pela saudade de familiares distantes, seja pelas suas vivências particulares. Mas, mais do que meras histórias femininas, os contos de Orlanda Amarílis são o retrato da diáspora cabo-verdiana. Por isso, são muitos os contos que se desenrolam nas grandes metrópoles, em Lisboa ou em qualquer outra grande cidade europeia. Em todas elas, no entanto, o olhar e as recordações voltam-se incessantemente para o arquipélago atlântico, até como contraponto de uma vida que nem sempre corresponde às expectativas da partida.
Nos contos de Orlanda Amarílis é visível um cuidado estilístico específico. O português é enriquecido por palavras crioulas e o discurso aproxima-se da fala de todos os dias dos emigrados cabo-verdianos ou dos cabo-verdianos que persistem em não abandonar a terra da sua infância.
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Como referenciar
Porto Editora – Orlanda Amarílis na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-03 17:39:49]. Disponível em
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