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Os Cavalos-Marinhos
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"Comédia satírica", a Os Cavalos-Marinhos, peça de estreia de Fernando Luso Soares, subjaz um visível intuito de crítica social e política. Na corte de Neptuno, o deus dos mares é confrontado com um defeito na sua criação, já que, por lapso, estabelecera que são os cavalos-marinhos que devem parir os filhos e não as fêmeas. Entre a necessidade de corrigir essa situação e o receio de expor publicamente um erro que seria justo corrigir, Neptuno opta por indeferir o pedido dos cavalos-marinhos. A comédia termina com um tom trágico colocando em cena o déspota e um filósofo que, compreendendo o drama de Neptuno, o acusa de falta de coragem: "Se não tens virtude para evitar o desespero das criaturas, és um deus sem realidade [...]... e é muitas vezes negro o destino daqueles que se atrevem a pensar".
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Como referenciar
Os Cavalos-Marinhos na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$os-cavalos-marinhos [visualizado em 2025-06-18 15:40:34].

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