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ouro
O ouro (Au) é um elemento químico metálico pertencente à classe dos metais de transição, mono e trivalente de cor amarelo-avermelhada, brilhante, dúctil e maleável que se localiza no grupo 11 e período 6 da Tabela Periódica.
Possui número atómico 79 e massa atómica 196,966 55.
O ouro foi descoberto na Pré-História (cerca de 3000 a. C.). Foi, provavelmente, o primeiro metal a ser descoberto pelo Homem.
O nome ouro deriva do latim aurum.
Na Natureza, o ouro encontra-se no estado livre, isto é, não forma compostos. Este ocorre disseminado em pequenas quantidades e muitas vezes aparece em filões relacionados com rochas eruptivas.
Uma grande parte do ouro procede de filões hidrotermais, onde está associado ao quartzo. Contudo, os principais jazigos de ouro são de origem sedimentar, onde o ouro se apresenta em forma de pepitas, que se recuperam facilmente por lavagem e decantação das areias, embora muitas vezes se utilizem dragas para a sua exploração.
Cerca de 40% do ouro de toda a Terra provém de jazigos do Transval na África do Sul, onde o ouro se encontra disperso num conglomerado. Também existem importantes jazigos na Sibéria, onde o ouro aparece em sedimentos. São também famosos os jazigos dos montes Urais.
Como representante típico dos metais nobres, o ouro não é atacado nem pelo ar, nem pela humidade, nem pelos ácidos. Só se pode dissolver num meio ácido muito oxidante, com água régia (mistura de ácido nítrico e ácido clorídrico), ou então num meio complexante, como a solução de cianeto de potássio. Neste caso, o ouro dissolve-se constituindo o átomo central trivalente de um complexo.
O ouro é um metal maleável e, como tal, pela laminação podem obter-se lâminas de espessura muito reduzida (10-4 mm), denominadas folhas de ouro. Estas utilizam-se para cobrir gradeamentos de parques, estátuas, entre outros objetos. Por via eletrolítica podem conseguir-se lâminas de ouro ainda mais finas, que são usadas como elementos calefatores nas janelas de aviões, como escudo térmico em veículos espaciais, assim como nos vidros de janela para refletir a luz solar.
A principal aplicação do ouro é em joalharia. Dado que, para este fim, o ouro é demasiado macio, liga-se com prata, cobre e platina. O conteúdo da liga é expresso em quilates: 24 quilates significa ouro puro.
Pelo facto do ouro ser muito caro, recobrem-se muitas vezes os objetos com ouro. Para isso, envolve-se em ouro um metal de base e lamina-se depois. Um banho de ouro obtém-se também mediante um depósito eletrolítico (galvanoplastia) com uma solução de cianeto de ouro. Deste modo podem revestir-se com ouro tubagens e caldeiras, para que sejam resistentes à corrosão.
Na indústria utiliza-se o ouro para ligar os componentes elétricos nos circuitos integrados.
Possui número atómico 79 e massa atómica 196,966 55.
O ouro foi descoberto na Pré-História (cerca de 3000 a. C.). Foi, provavelmente, o primeiro metal a ser descoberto pelo Homem.
Na Natureza, o ouro encontra-se no estado livre, isto é, não forma compostos. Este ocorre disseminado em pequenas quantidades e muitas vezes aparece em filões relacionados com rochas eruptivas.
Uma grande parte do ouro procede de filões hidrotermais, onde está associado ao quartzo. Contudo, os principais jazigos de ouro são de origem sedimentar, onde o ouro se apresenta em forma de pepitas, que se recuperam facilmente por lavagem e decantação das areias, embora muitas vezes se utilizem dragas para a sua exploração.
Cerca de 40% do ouro de toda a Terra provém de jazigos do Transval na África do Sul, onde o ouro se encontra disperso num conglomerado. Também existem importantes jazigos na Sibéria, onde o ouro aparece em sedimentos. São também famosos os jazigos dos montes Urais.
Como representante típico dos metais nobres, o ouro não é atacado nem pelo ar, nem pela humidade, nem pelos ácidos. Só se pode dissolver num meio ácido muito oxidante, com água régia (mistura de ácido nítrico e ácido clorídrico), ou então num meio complexante, como a solução de cianeto de potássio. Neste caso, o ouro dissolve-se constituindo o átomo central trivalente de um complexo.
O ouro é um metal maleável e, como tal, pela laminação podem obter-se lâminas de espessura muito reduzida (10-4 mm), denominadas folhas de ouro. Estas utilizam-se para cobrir gradeamentos de parques, estátuas, entre outros objetos. Por via eletrolítica podem conseguir-se lâminas de ouro ainda mais finas, que são usadas como elementos calefatores nas janelas de aviões, como escudo térmico em veículos espaciais, assim como nos vidros de janela para refletir a luz solar.
A principal aplicação do ouro é em joalharia. Dado que, para este fim, o ouro é demasiado macio, liga-se com prata, cobre e platina. O conteúdo da liga é expresso em quilates: 24 quilates significa ouro puro.
Pelo facto do ouro ser muito caro, recobrem-se muitas vezes os objetos com ouro. Para isso, envolve-se em ouro um metal de base e lamina-se depois. Um banho de ouro obtém-se também mediante um depósito eletrolítico (galvanoplastia) com uma solução de cianeto de ouro. Deste modo podem revestir-se com ouro tubagens e caldeiras, para que sejam resistentes à corrosão.
Na indústria utiliza-se o ouro para ligar os componentes elétricos nos circuitos integrados.
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Como referenciar
Porto Editora – ouro na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-12 19:37:21]. Disponível em
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