pai (psicologia)
Segundo a psicologia, o pai tem um papel significativo pela sua multiplicidade de funções, referências e qualidades reais, imaginárias ou simbólicas.
O lugar do pai, numa estrutura de parentesco, não abriga a sua função de progenitor, mas é simbolicamente reconhecido pela sua valia enquanto detentor de potência fálica, de capacidade para transmitir o nome de geração para geração e essencialmente na posição e função de intermediário na relação mãe/criança. Nesta relação o papel do pai não vai ser somente o de fazer de mediador, mas também o de fazer a separação neste par mãe/ criança.
A introdução do terceiro, o pai, é essencial para evitar uma relação simbiótica. Ao separar o bebé da mãe, o pai vai mediar a relação do bebé com o mundo externo. A relação paterna instaura-se sob o signo da alteridade.
Em termos psicanalíticos o pai vai ainda contribuir para a construção de uma das instâncias do aparelho psíquico da criança, pelo seu papel estruturante e organizador dos conceitos morais e dos interditos: o superego. A criança quer ser como o pai, idealiza-o e torna-o a sua figura de referência. O superego é, assim, o herdeiro das proibições parentais.
As carências de referências paternas estão na origem de identificações distorcidas e de perturbações psíquicas que se expressam pela existência de dificuldades na socialização.
Nas diferentes áreas do conhecimento é vulgar a atribuição - embora nem sempre de modo consensual - do epíteto "pai" ao criador de um determinado conceito, teoria ou arte.
A 19 de março, comemora-se o Dia do Pai.
O lugar do pai, numa estrutura de parentesco, não abriga a sua função de progenitor, mas é simbolicamente reconhecido pela sua valia enquanto detentor de potência fálica, de capacidade para transmitir o nome de geração para geração e essencialmente na posição e função de intermediário na relação mãe/criança. Nesta relação o papel do pai não vai ser somente o de fazer de mediador, mas também o de fazer a separação neste par mãe/ criança.
A introdução do terceiro, o pai, é essencial para evitar uma relação simbiótica. Ao separar o bebé da mãe, o pai vai mediar a relação do bebé com o mundo externo. A relação paterna instaura-se sob o signo da alteridade.
Em termos psicanalíticos o pai vai ainda contribuir para a construção de uma das instâncias do aparelho psíquico da criança, pelo seu papel estruturante e organizador dos conceitos morais e dos interditos: o superego. A criança quer ser como o pai, idealiza-o e torna-o a sua figura de referência. O superego é, assim, o herdeiro das proibições parentais.
As carências de referências paternas estão na origem de identificações distorcidas e de perturbações psíquicas que se expressam pela existência de dificuldades na socialização.
Nas diferentes áreas do conhecimento é vulgar a atribuição - embora nem sempre de modo consensual - do epíteto "pai" ao criador de um determinado conceito, teoria ou arte.
A 19 de março, comemora-se o Dia do Pai.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – pai (psicologia) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-16 09:18:44]. Disponível em
Outros artigos
-
criança imagináriaEntende-se por criança imaginária aquela que os pais idealizam e fantasiam antes do seu nascimento.
-
grupo de controloO grupo de controlo é o grupo que, num plano experimental, é alvo de pré-teste e de pós-teste, mas n
-
criança-prodígioA criança-prodígio pode também ser designada como génio, autista ou até sábia. Caracteriza-se por de
-
culturalismoChama-se culturalismo à postura da vertente da psicologia e das ciências sociais em geral que destac
-
cultura de massaDentro do estado interativo que caracteriza o fenómeno comunicativo, de que se constitui a sociedade
-
coterapiaA coterapia é uma psicoterapia conduzida por uma equipa de psicoterapeutas em que alguns deles podem
-
crençaAceitação de uma proposição como verdadeira apesar de ainda não ter sido, ou de não poder ser, cient
-
cooperação (sociologia)Cooperar é agir conjuntamente com o outro ou interagir em vista à realização de um fim comum. O suce
-
imagem corporalEm 1923, Paul Shilder usou este termo para designar uma representação, ao mesmo tempo consciente e i
-
padrões culturaisNo estudo dos factos e traços culturais feito pela escola culturalista americana, procurou-se elabor
Partilhar
Como referenciar 
Porto Editora – pai (psicologia) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-16 09:18:44]. Disponível em