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Palácio da Bolsa
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O Palácio da Bolsa, dedicado aos ofícios do comércio e da indústria portuenses e símbolo da emergente burguesia da cidade do Porto, espanta o visitante pela sua riqueza e grandiosidade.

No ano de 1834 era fundada a Associação Comercial do Porto, agremiação que imprimirá um notável desenvolvimento à arquitetura civil na área urbana da capital nortenha. Na sequência da sua fundação, os associados procuraram construir uma sede e, igualmente, um condigno Palácio da Bolsa. A escolha do local recaiu sobre o íngreme terreno do antigo Convento de S. Francisco. A obra seria totalmente custeada pelos comerciantes, que, para o efeito, lançaram um imposto sobre os seus próprios rendimentos.

Vista da fachada principal do Palácio da Bolsa
Cinco anos mais tarde, em 1839, o projeto do arquiteto Joaquim da Costa Lima começa a ser materializado. No entanto, Costa Lima viria a falecer, em 1864, sem ver a sua obra concluída, já que a mesma se arrastaria até aos inícios do século XX.

O exterior do Palácio da Bolsa apresenta sóbrias linhas neoclássicas, destacando-se a solidez da cantaria rústica, no piso térreo. A fachada é ritmada, ao nível do andar nobre, por pórtico tetrastilo - de quatro colunas -, e rematado por poderoso frontão triangular com o tímpano vazado. Acede-se ao palácio através de uma escadaria assimétrica. As janelas do andar nobre apresentam grades de ferro forjado e o edifício é coroado por um torreão que se destaca, com nitidez, da sua cobertura.

Amplo vestíbulo envidraçado e alto, com estrutura metálica, recebe o visitante, que o percorre deslumbrado pela imponência da escadaria de granito e mármore contrastando com os frescos da abóbada, da autoria do pintor António Ramalho, ao mesmo tempo que se admiram bustos esculpidos em mármore ou bronze, um destes representando Fontes Pereira de Melo.

As diversas salas que formam o palácio possuem obras de grande beleza artística, nomeadamente os tetos com estuques, pinturas douradas ou madeiras nobres. Nas paredes do Gabinete da Presidência podem admirar-se os frescos do pintor Marques de Oliveira, aludindo às atividades agrícola, comercial, industrial e à construção naval. Outras telas, de sabor histórico ou com alegorias, dos finais do século XIX e princípios do seguinte, decoram outras dependências palacianas.

O Salão Árabe é, sem dúvida, o compartimento mais emblemático da Bolsa portuense. Concebido por Gustavo Gonçalves de Sousa, é uma vasta dependência oval, dourada e ornada com motivos neo-mudéjares ou mouriscos. Encontra-se dividido em dois pisos com magníficas arcadas, e decorado com arabescos e vitrais. O teto apresenta uma soberba decoração de laçarias em tons de azul, vermelho e dourado, sendo o seu interior revestido por uma fina película de folha de ouro.

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Como referenciar
Porto Editora – Palácio da Bolsa na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-11-15 00:31:18]. Disponível em

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