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Palácio Té
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Também conhecido como Palácio do Chá, foi construído entre 1526 e 1534, em Mântua, pelo arquiteto Giulio Romano, recriando uma villa suburbana romana a pedido de Frederico Gonzaga. Escolheu para local de implantação o Prado do Té, às portas da cidade, onde tinha os seus estábulos para criação de cavalos. A intenção inicial do duque era construir uma simples villa de descanso, mas o palácio veio a tornar-se uma das obras mais imponentes e notáveis do Cinquecento.
O marquês não contava que o arquiteto, mandado vir de Roma, concebesse um plano tão grandioso. Trata-se de um edifício quadrado com pátio e quatro entradas. Uma delas dá acesso a uma ampla loggia que se abre para o jardim e as restantes dão para salas pintadas e estucadas. O que domina toda a obra é a sensação do colossal, tanto pela própria arquitetura como pelos impressionantes frescos fora da escala humana que decoram a Sala dos Gigantes.
As salas estão magnificamente decoradas com pinturas que cobrem paredes e tetos com cenas do mais exagerado paganismo. É impressionante a riqueza que se pode observar em cada uma das câmaras: Câmara do Amor e Psiqué, Câmara de Hércules, Câmara dos Cavalos. Nesta última foram pintados por cima das portas alguns dos melhores exemplares dos cavalos que pertenciam a Frederico Gonzaga.
As ordens e os almofadados, o tratamento das superfícies e os tetos colocam-nos perante um novo estilo que é a síntese do modo de trabalhar do arquiteto. É a sua obra mais importante e também a obra da sua consagração.
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Como referenciar
Porto Editora – Palácio Té na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-22 15:19:42]. Disponível em

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