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Papua-Nova Guiné
Geografia
País da Oceânia. Situado no sudoeste do oceano Pacífico, faz parte da Melanésia e é constituído pela metade oriental da ilha da Nova Guiné (a metade ocidental é Irian Jaya, pertencente à Indonésia) e por um conjunto de pequenas ilhas que incluem o arquipélago de Bismark e parte do arquipélago das Ilhas Salomão. É banhado pelo oceano Pacífico e, a sul, o estreito de Torres separa-o da Austrália. Tem uma área de 462 840 km2.
As cidades principais do país são Port Moresby, a capital, com 337 900 habitantes (2004), Lae (109 800 hab.), Madang (36 000 hab.), Wewak (28 600 hab.) e Goroka (17 900 hab.).
Uma cadeia irregular de montanhas atravessa a parte central da ilha, é uma zona vulcânica e sísmica. O monte Wilhelm, com 4509 metros de altitude, é o pico mais elevado.
Clima
O clima é tropical húmido na maior parte do território. No Noroeste, faz-se sentir o efeito das entre dezembro e março e, no Sudoeste, de maio a outubro.
Economia
As principais produções agrícolas e florestais para exportação são o café, o cacau, o coco, a banana, a borracha e a madeira. Existe alguma exploração de ouro e prata, mas o cobre é a principal fonte de riqueza mineral nas grandes minas de Bougainville. Os principais parceiros comerciais da Papua-Nova Guiné são a Austrália, o Japão, os Estados Unidos da América e o Reino Unido.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas, 1999), é de 0,5.
População
A Papua-Nova Guiné tinha, em 2006, 5 670 544 habitantes, estimando-se que, em 2025, atinja 8 milhões de pessoas. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 29,36%o e 7,25%o. A esperança média de vida é de 65,28 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,548 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,544 (2001). A língua oficial é o inglês, falando-se também o pidgin e o motu, idiomas naturais dos papuas. Etnicamente, é composta por dois grandes grupos: os papuas (84%) e os melanésios (15%). O protestantismo é seguido por 58% da população e o catolicismo representa 33%. A língua oficial é o inglês, falando-se também o pidgin e o motu, idiomas dos papuas.
História
O primeiro colono europeu a viver no território que hoje dá pelo nome de Papua-Nova Guiné foi um oficial da marinha britânica, John Hayes, em 1793. Mais tarde, em 1828, passou a fazer parte da Companhia das Índias Orientais Alemãs. Depois de pertencer sucessivamente a alemães e ingleses, em 1906 uma parte do território passou para as mãos dos australianos. Com a Primeira Guerra Mundial, o exército australiano ocupou o território germânico da Nova Guiné e em 1942 os japoneses invadiram o país. Em 1945 foi recuperado pela Austrália. A parte alemã da Nova Guiné foi anexada pela Indonésia em 1969 como província de Irian Jaya. Em dezembro de 1973, tornou-se autónoma e conseguiu a independência total em relação à Inglaterra em 1975, altura em que se tornou membro da Commonwealth. Mantém o estatuto de observador na Associação das Nações do Sueste Asiático. Em 1989, rebeldes de Bougainville fecharam a mina de cobre, a maior fonte de riqueza do país.
O país é uma monarquia constitucional com uma assembleia legislativa. A rainha de Inglaterra, Isabel II, é o chefe de Estado, sendo representada por um governador-geral.
País da Oceânia. Situado no sudoeste do oceano Pacífico, faz parte da Melanésia e é constituído pela metade oriental da ilha da Nova Guiné (a metade ocidental é Irian Jaya, pertencente à Indonésia) e por um conjunto de pequenas ilhas que incluem o arquipélago de Bismark e parte do arquipélago das Ilhas Salomão. É banhado pelo oceano Pacífico e, a sul, o estreito de Torres separa-o da Austrália. Tem uma área de 462 840 km2.
As cidades principais do país são Port Moresby, a capital, com 337 900 habitantes (2004), Lae (109 800 hab.), Madang (36 000 hab.), Wewak (28 600 hab.) e Goroka (17 900 hab.).
Clima
O clima é tropical húmido na maior parte do território. No Noroeste, faz-se sentir o efeito das entre dezembro e março e, no Sudoeste, de maio a outubro.
Economia
As principais produções agrícolas e florestais para exportação são o café, o cacau, o coco, a banana, a borracha e a madeira. Existe alguma exploração de ouro e prata, mas o cobre é a principal fonte de riqueza mineral nas grandes minas de Bougainville. Os principais parceiros comerciais da Papua-Nova Guiné são a Austrália, o Japão, os Estados Unidos da América e o Reino Unido.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas, 1999), é de 0,5.
População
A Papua-Nova Guiné tinha, em 2006, 5 670 544 habitantes, estimando-se que, em 2025, atinja 8 milhões de pessoas. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 29,36%o e 7,25%o. A esperança média de vida é de 65,28 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,548 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,544 (2001). A língua oficial é o inglês, falando-se também o pidgin e o motu, idiomas naturais dos papuas. Etnicamente, é composta por dois grandes grupos: os papuas (84%) e os melanésios (15%). O protestantismo é seguido por 58% da população e o catolicismo representa 33%. A língua oficial é o inglês, falando-se também o pidgin e o motu, idiomas dos papuas.
História
O primeiro colono europeu a viver no território que hoje dá pelo nome de Papua-Nova Guiné foi um oficial da marinha britânica, John Hayes, em 1793. Mais tarde, em 1828, passou a fazer parte da Companhia das Índias Orientais Alemãs. Depois de pertencer sucessivamente a alemães e ingleses, em 1906 uma parte do território passou para as mãos dos australianos. Com a Primeira Guerra Mundial, o exército australiano ocupou o território germânico da Nova Guiné e em 1942 os japoneses invadiram o país. Em 1945 foi recuperado pela Austrália. A parte alemã da Nova Guiné foi anexada pela Indonésia em 1969 como província de Irian Jaya. Em dezembro de 1973, tornou-se autónoma e conseguiu a independência total em relação à Inglaterra em 1975, altura em que se tornou membro da Commonwealth. Mantém o estatuto de observador na Associação das Nações do Sueste Asiático. Em 1989, rebeldes de Bougainville fecharam a mina de cobre, a maior fonte de riqueza do país.
O país é uma monarquia constitucional com uma assembleia legislativa. A rainha de Inglaterra, Isabel II, é o chefe de Estado, sendo representada por um governador-geral.
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Como referenciar
Porto Editora – Papua-Nova Guiné na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-17 05:37:52]. Disponível em
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Porto Editora – Papua-Nova Guiné na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-17 05:37:52]. Disponível em