Pascal Quignard
Escritor francês, Pascal Quignard nasceu a 23 de abril de 1948 em Verneuil-sur-Avre.
Oriundo de uma família invulgarmente culta, ambos os seus pais eram professores de Línguas e Literaturas Clássicas, tendo tido também escritores e músicos entre os seus antepassados. Assim sendo, foi instruído desde muito pequeno no sentido de poder dominar em absoluto o idioma materno, com particular incidência nos seus aspetos etimológicos.
Após ter concluído os seus estudos secundários na terra natal, ingressou no curso de Filosofia da Universidade de Nanterre, que frequentava quando eclodiu a célebre revolta estudantil de maio de 1968.
Obtendo o seu diploma no ano seguinte, passou a desempenhar as funções de leitor externo junto da proeminente firma editorial Gallimard. Também nesse ano se estreou como escritor, ao publicar um ensaio dedicado à figura de Sacher Masoch, e que levava o título L'Être du Balbutiement (1969). Seguiram-se Alexandra de Lycophron (1971) e La Parole de la Délie (1974).
Promovido em 1976 a membro do comité de leitura da empresa, Quignard continuou no entanto a escrever, passando ainda indelével pela crítica e pelo público em geral. Não obstante, após Michel Deguy (1976), os primeiros volumes de Carus (1980-1990) e de Les Tablettes de Buis d'Apronenia Avitia (1984-1989, As Tábuas de Buxo de Apronenia Avitia), e Le Voeu de Silence (1985), Pascal Quignard conseguiu enfim consolidar a sua posição entre os meios literários, ao aparecer em 1986 com a primeira parte da obra Le Salon du Wurtenberg (1986-1988).
A erudição, o carácter remoto mas cuidado da linguagem que tornaram o seu trabalho num sucesso, seriam também o grande cunho de Les Escaliers de Chambord (1989-1991).
Depois de ter lecionado na Universidade de Vincennes e na Escola Prática de Ciências Sociais, e de ter fundado, conjuntamente com o ex-Presidente da República François Mitterrand, o Festival de Ópera e Teatro Barroco de Versalhes, ascenceu, em 1990, ao cargo de secretário-geral do serviço literário da Gallimard. No entanto, em 1994, abandonou todas as suas funções para se dedicar inteiramente à escrita.
Da sua obra mais tardia destacam-se Tous Les Matins du Monde (1991-1993, Todas as Manhãs do Mundo), romance que mereceu uma adaptação para o cinema pela mão do realizador francês Alain Corneau, no ano de 1991, e que contava a história da vida do músico Marin Marais; L'Occupation Americaine (1994-1996, A Ocupação Americana) e Dernier Royaume (2002).
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