Os trinta nomes de Deus

Bruno Paixão

Corpo Vegetal

Julieta Monginho

Morro da Pena Ventosa

Rui Couceiro

1 min

passagem ao ato
favoritos

A passagem ao ato é uma atitude imediata em que uma intenção dá lugar à sua realização motora. Em vez de se conseguir uma resposta a uma situação de angústia que seja elaborada e mentalizada, passa-se ao ato, por exemplo, com atitudes agressivas.
A passagem ao ato não dá espaço ao diálogo, e a ação não visa provocar nenhuma interpretação ou entendimento, ela é cometida sem aviso prévio, pois todo o acordo está por princípio em rutura.
Toda a passagem ao ato é uma passagem de pura destruição, já que se está diante de um lugar que "é o que é", nenhuma nova informação se mobiliza a pensar, e, principalmente, nenhuma informação funciona para encetar uma possibilidade de mudança. Nestas situações, o pensamento e a reflexão não estão presentes. Existem no seu lugar, atos impulsivos que são transgressores.
Em termos psicanalíticos, o indivíduo funciona num estilo primário. Ao contrário de um sujeito bem estruturado em que o funcionamento psíquico se vai elaborando, e evoluindo, neste caso os mecanismos mais arcaicos passam a dominar.
O sujeito não consegue interagir respeitando o limite do outro e também não tem capacidade para lidar com o "outro" interno. Qualquer passagem ao ato revela uma fonte de angústia, onde as formas de resposta são precárias.

Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
Porto Editora – passagem ao ato na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-14 15:43:03]. Disponível em

Os trinta nomes de Deus

Bruno Paixão

Corpo Vegetal

Julieta Monginho

Morro da Pena Ventosa

Rui Couceiro