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pastilha elástica
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Aquilo a que hoje chamamos pastilha elástica já era conhecido desde as antigas civilizações. Na Grécia era comum mastigar a resina de uma árvore chamada mastiche para lavar os dentes e melhorar o hálito. Na civilização Maia usavam uma resina chamada chicle também para mastigar.
Durante a colonização do território dos Estados Unidos da América, por intermédio dos índios, uma outra resina foi descoberta pelos colonos que começaram a utilizá-la também para mascar. Em princípios de 1800 iniciou-se a comercialização dessa resina mastigável e, pouco mais tarde, foi descoberta a parafina adocicada que suplantou o sucesso da resina. Nos anos 60 do mesmo século, Antonio Lopez de Santa Anna (presidente e general mexicano exilado nos EUA) trouxe para a américa do norte uma resina cremosa (látex) a que chamavam chicle. Apresentou-a a Thomas Adams, um fotógrafo e inventor nova-iorquino, que tentou, sem sucesso, vulcanizá-la, utilizando-a depois para o fabrico de pastilhas elásticas que se tornaram um sucesso. Mais tarde, melhorou-lhes o sabor acrescentando um pouco de licor, o que agradou aos seus clientes.
Em finais do século XIX princípios do século XX outros fabricantes de pastilhas elásticas surgiram no mercado, como Beeman (que fabricava pastilhas elásticas contra as indigestões), Frank V. Canning (fabricante das pastilhas elásticas Dentyne) e Walter Diemer (que criou com sucesso a pastilha elástica que permitia fazer bolas, a chamada bubble gum).
Pastilhas elásticas coloridas
As duas grandes guerras mundiais, principalmente a segunda, contribuíram para o aumento da popularidade da pastilha elástica, não só nos EUA mas também um pouco por todo o mundo. Era tida como terapia relaxante para o stress diário de que as pessoas eram vítimas.
Com o aumento do seu consumo, os fabricantes tiveram de procurar novos produtos que substituíssem as resinas naturais. Surgiram novos tipos (sem açúcar, com novas cores, novos sabores, novos formatos, etc.) e novas marcas de pastilhas, como é o caso da Trident (1962).
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Como referenciar
Porto Editora – pastilha elástica na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-19 18:47:09]. Disponível em