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Património Mundial
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Em 1962 foi assinado um Acordo Internacional com vista à preservação do Património Mundial, de âmbito cultural e natural. Após a assinatura deste acordo, a primeira missão dos órgãos da UNESCO foi a de definir uma lista de locais cujos valores culturais e naturais devessem ser preservados por toda a Humanidade. Em novembro de 1972, na 17.ª Convenção, foi estabelecida a Lista do Património Mundial.

Para definir o que pode ou não ser considerado património cultural deve avaliar-se se corresponde a um monumento que esteve associado a ideais de significado universal, se foi desenhado por um génio criativo ou se é representativo de uma certa cultura e de um particular modo de vida. Assim, de acordo com a Convenção, património cultural é um monumento, um conjunto de edifícios ou um local de valor estético, arqueológico, científico, etnológico e antropológico.
Pormenor da Porta das Leoas, na entrada do palácio de Micenas, na Grécia
Vista aérea da serra de Sintra, com o Palácio Nacional da Pena em destaque
Palácio dos Papas de Avinhão, no centro histórico de Avinhão classificado pela UNESCO como Património Mundial
Mosteiro e Área do Escorial, em Espanha, considerados pela UNESCO, em 1984, como Património Mundial
Lago de Plitvice, na Macedónia, considerado pela UNESCO Património Mundial

Para ser considerado património natural, é necessário avaliar-se se o local caracteriza um estádio na história da Terra ou se representa um meio ecológico e biológico em vias de extinção, se contém habitats naturais de animais ou vegetais raros ou se é cenário de uma beleza excecional. Assim, a avaliação do património natural engloba fatores físicos, biológicos e geológicos.

Entre os nomeados como Património Natural, destaca-se desde logo o Grand Canyon, que retrata 2 biliões de anos de história da Terra, ou as ilhas Galápagos, que inspiraram Charles Darwin na teoria da evolução das espécies.
A UNESCO promove o encorajamento dos países a assinar a convenção e a assegurar a proteção do seu património cultural e natural; encorajando ainda os estados a ajudar a Convenção a nomear locais do seu território nacional para posteriormente poderem ser incluídos na lista de Património Mundial.

A Convenção do Património Mundial estabeleceu um fundo para a conservação dos locais culturais e naturais da lista. Este capital é gasto em vários tipos de ajuda e cooperação técnica, como nos estudos feitos por especialistas, para determinar as causas de deterioração, para o planeamento de medidas de conservação e para o ensino aos especialistas locais de técnicas de conservação e de renovação. Os fundos advêm de diferentes fontes, como as contribuições obrigatórias por parte dos estados membros da Convenção, as contribuições voluntárias de diferentes estados ou os donativos de instituições privadas.

Anualmente, são acrescentados novos locais à Lista de Património Mundial. Como referência, pode dizer-se que em dezembro de 2001, o número total de locais incluídos na lista era de 721, sendo o continente europeu o que continha, nessa altura, o maior número de locais, situados maioritariamente em Espanha, Itália e França.
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Como referenciar
Porto Editora – Património Mundial na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-21 09:07:22]. Disponível em

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