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Paulo III
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Papa italiano, chamado Alexandre Farnese, nasceu em Canino (Viterbo) em fevereiro de 1468, pertencendo a uma família da nobreza de Roma. Foi protonotário apostólico, cardeal de São Cosme e São Damião (Roma), bispo de Montefiascone e Corneto, legado em Viterbo e tesoureiro da câmara apostólica, bispo de Parma e legado do imperador Carlos V.
Foi pai de Pierluigi, Paolo, Constanza e Ranuccio, levando antes de ser ordenado uma vida recheada de prazeres.
Eleito papa por unanimidade, era um excelente diplomata e homem de prudência, qualidades valiosas para a Santa Sede, que passava um mau momento após as desgraças acontecidas no anterior pontificado, o de Clemente VII. O seu papado ocorreu a 13 de outubro de 1534 de 10 de novembro de 1549.
Paulo III, Papa entre 1534 e 1549
Paulo III começou por eleger cardeais de comprovada virtude e grande importância (como Morone, Caraffa e Cortese, por exemplo), dando assim curso à reforma da Igreja. Para a concretização deste objetivo constituiu ainda uma comissão de reforma, contou com o apoio das congregações religiosas e convocou o Concílio de Trento. Cinco prelados e quatro cardeais foram encarregues, em 1536, de elaborar um relatório sobre os aspetos disciplinares a corrigir no seio da Igreja, relatório este (chamado Consilium de emendanda Ecclesia) que serviu de base para a emissão de bulas e foi apresentado posteriormente no Concílio de Trento.
A estrutura da Inquisição foi também reformulada, nomeando o papa, em 1542, um conjunto de seis cardeais para castigar os hereges, zelar pelo correto cumprimento dos preceitos da doutrina e colaborar com o Sumo Pontífice em questões dogmáticas.
A 13 de dezembro de 1545 foram abertas as sessões do Concílio trentino, que entretanto foi trasladado para Bolonha em 1547, dada a epidemia que grassou em Trento e a pouca vontade que o pontífice tinha de receber a interferência do imperador Carlos V, prestes a chegar.
Entretanto, os turcos continuavam a sua conquista dos territórios pertencentes a Itália, dado o quase constante clima de guerra entre os soberanos cristãos.
Este pontífice mandou efetuar impares obras artísticas, como a pintura do Juízo Final na Capela Sixtina e obras na basílica do Vaticano. Protegeu congregações como as ursulinas e os capuchinhos e em 1540 confirmou a instituição da Companhia de Jesus.
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Como referenciar
Porto Editora – Paulo III na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-17 12:26:23]. Disponível em

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