petróleo
O petróleo é um produto líquido de cor escura, composto por hidrocarbonetos. Admite-se que a sua origem seja marinha, por acumulação de restos de seres planctónicos e outros organismos característicos deste meio, em que, por diversas razões (variações de salinidade, temperatura, etc.), ocorreu uma mortandade maciça e esses seres se depositaram em enormes quantidades.
Esta matéria orgânica, devido à ação de microrganismos, transforma-se em sapropel, a partir do qual se formam hidrocarbonetos por reações sucessivas. O petróleo formado nas rochas-mãe migra para rochas porosas - rochas-armazém -, a partir das quais é explorado.
Os hidrocarbonetos, devido à sua fluidez, tendem a deslocar-se para zonas de menor pressão, podendo atingir a superfície e originar escapes de gás ou de hidrocarbonetos. Estas emanações constituem indícios valiosos para a localização de um jazigo petrolífero.
Contudo, a ascensão do petróleo é normalmente detida por rochas impermeáveis (argilas, margas, etc.), que envolvem e permitem a concentração de hidrocarbonetos, formando-se um jazigo. Na formação destes jazigos, a pressão e a temperatura são cada vez maiores à medida que se avolumam os depósitos e se vai dando a subsidência dos fundos das bacias.
À profundidade de seis quilómetros, as pressões podem ser da ordem dos 600 kg/cm2 e a temperatura raramente ultrapassa os 100 oC. A retenção do petróleo ocorre geralmente em dobras ou falhas. Pode também estar associada a diápiros salinos.
É regra nas jazidas petrolíferas que os hidrocarbonetos ocupem a parte superior da rocha-armazém (reservatório). Quando existem simultaneamente gás, petróleo e água, os hidrocarbonetos dispõem-se por ordem decrescente de densidade.
Os hidrocarbonetos são na nossa sociedade a primeira fonte de energia, quer utilizados diretamente, quer alimentando centrais termoelétricas, quer ainda para obtenção de produtos destilados como a gasolina, o gasóleo e o fuelóleo, etc.
São ilimitadas as suas aplicações na indústria química, onde pode citar-se como exemplo o fabrico de vernizes, tintas, óleos lubrificantes, pavimentos, isoladores, fibras sintéticas, plásticos, etc.
Esta matéria orgânica, devido à ação de microrganismos, transforma-se em sapropel, a partir do qual se formam hidrocarbonetos por reações sucessivas. O petróleo formado nas rochas-mãe migra para rochas porosas - rochas-armazém -, a partir das quais é explorado.
Os hidrocarbonetos, devido à sua fluidez, tendem a deslocar-se para zonas de menor pressão, podendo atingir a superfície e originar escapes de gás ou de hidrocarbonetos. Estas emanações constituem indícios valiosos para a localização de um jazigo petrolífero.
Contudo, a ascensão do petróleo é normalmente detida por rochas impermeáveis (argilas, margas, etc.), que envolvem e permitem a concentração de hidrocarbonetos, formando-se um jazigo. Na formação destes jazigos, a pressão e a temperatura são cada vez maiores à medida que se avolumam os depósitos e se vai dando a subsidência dos fundos das bacias.
À profundidade de seis quilómetros, as pressões podem ser da ordem dos 600 kg/cm2 e a temperatura raramente ultrapassa os 100 oC. A retenção do petróleo ocorre geralmente em dobras ou falhas. Pode também estar associada a diápiros salinos.
É regra nas jazidas petrolíferas que os hidrocarbonetos ocupem a parte superior da rocha-armazém (reservatório). Quando existem simultaneamente gás, petróleo e água, os hidrocarbonetos dispõem-se por ordem decrescente de densidade.
Os hidrocarbonetos são na nossa sociedade a primeira fonte de energia, quer utilizados diretamente, quer alimentando centrais termoelétricas, quer ainda para obtenção de produtos destilados como a gasolina, o gasóleo e o fuelóleo, etc.
São ilimitadas as suas aplicações na indústria química, onde pode citar-se como exemplo o fabrico de vernizes, tintas, óleos lubrificantes, pavimentos, isoladores, fibras sintéticas, plásticos, etc.
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Como referenciar
Porto Editora – petróleo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-19 05:18:44]. Disponível em
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