Pierre Desproges
Escritor e jornalista francês, Pierre Desproges nasceu a 9 de maio de 1939 em Pantin, faleceu a 18 de abril de 1988, vítima de um cancro no pulmão.
Pouco se sabe da sua infância e adolescência, exceto que o seu percurso escolar foi retardado devido a duas reprovações e que teria, portanto, já os seus vinte anos de idade quando, concluindo o ensino secundário, foi chamado a cumprir o serviço militar obrigatório, no ano de 1959.
Como decorria a Guerra da Argélia, Pierre Desproges teve que partir para a então colónia francesa, onde fez uma comissão de vinte e oito meses.
De regresso a França, deambulou sem nenhum propósito em particular até que, em 1967, conseguiu arranjar o seu primeiro emprego. Tinha vinte e oito anos quando foi admitido no periódico L'Aurore como jornalista estagiário, mas só se aguentou cerca de seis meses. Despedido, não teve outro remédio senão tornar-se mediador de seguros destinados aos repatriados da Argélia, trabalho que também se revelou efémero. Tornou-se então sucessivamente entrevistador de inquéritos, autor de fotonovelas e redator de uma revista de teor sentimental. Conseguiu posteriormente uma posição como diretor comercial de uma sociedade especializada em tetos falsos mas, ao cabo de cerca de cinco meses, a empresa declarou falência.
No ano de 1969 começou a trabalhar como jornalista desportivo ao serviço da publicação Paris-Turf e, no início do ano seguinte, foi readmitido pelo jornal L'Aurore, onde passou a ser responsável por uma crónica. A partir de 1975 colaborou com a televisão e, desde 1977, Pierre Desproges foi progredindo em atividades radiofónicas.
A princípio locutor ocasional e auxiliar, conseguiu a tutela na emissão de inúmeros programas da proeminente estação France-Inter, de 1979 em diante. Neste campo de atividade, destacou-se pela rubrica Si c'est pour la Culture, on a déjà donné, no ar entre 1981 e 1982.
Em 1981 estreou-se como escritor, ao publicar um livro bem-humorado, uma paródia aos guias de etiqueta e boas maneiras que levava o título de Manuel du Savoir-Vivre à l'Usage des Rustres et des Malpolis. A obra foi seguida por Vivons Heureux en Attendant la Mort (1983) e Dictionnaire du Superflu à l'Usage de l'Élite et des Biens Nantis (1985), que constituía uma espécie de continuação do seu primeiro trabalho. Procurou estender o seu talento criativo ao dar ao prelo o seu primeiro romance, Des Femmes qui Tombent (1985).
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