placebo
O placebo é uma substância farmacêutica inerte e desprovida de qualquer princípio ativo. A administração deste preparado com um objetivo terapêutico é responsável pelo efeito placebo, isto é, a resposta do organismo a um agente não medicamentoso. É o efeito mensurável ou observável sobre uma pessoa ou grupo, ao qual tenha sido dado um tratamento placebo.
O placebo é sempre utilizado nos ensaios clínicos e no controlo de novos medicamentos, bem como em casos de algumas doenças em que o fator psicológico seja preponderante.
Muitos profissionais acreditam que o efeito placebo seja psicológico, devido a um efeito real causado pela crença na cura por medicamentos ou por uma ilusão subjetiva.
O psicólogo da Universidade de Connecticut, Irving Kirsch, acredita que a eficácia do Prozac e de drogas similares pode ser atribuída quase inteiramente ao efeito placebo.
Num estudo anterior, Sapirstein analisou alguns estudos efetuados entre 1974 e 1995, em pacientes depressivos tratados com drogas, psicoterapia, ou uma combinação de ambos e descobriu que 50% do efeito das drogas se devia ao placebo.
As crenças ou esperanças que uma pessoa tem sobre um tratamento, combinadas com a sua sugestibilidade, podem ter um efeito bioquímico significativo. Sabe-se que as experiências sensoriais e os pensamentos podem afetar a neuroquímica, e que o sistema neuroquímico do corpo afeta e é afetado por outros sistemas bioquímicos, inclusive o hormonal e o imunológico. Assim, há provavelmente alguma coisa de verdade na afirmação de que a atitude e as crenças que se tem são relevantes para o bem-estar físico e para a recuperação de lesões ou doenças.
Mas muito do efeito placebo pode não ser somente uma questão da mente que controla as moléculas, mas sim da mente que controla o comportamento. Uma parte do comportamento de uma pessoa "doente" é apreendida. Assim como o é parte do comportamento de uma pessoa que sente dor. Resumindo, há uma certa quantidade de representação de papéis pelas pessoas doentes ou feridas. Fala-se de representação de papéis e não de falsidade, obviamente.
O comportamento das pessoas doentes ou com lesões tem algumas bases sociais e culturais. O efeito placebo pode ser uma medida da alteração do comportamento, afetado pela crença no tratamento.
Alguns clínicos acreditam que pelo menos parte do efeito placebo se deve a uma doença ou lesão que segue o seu curso natural. Muitas vezes a cura é só uma questão de tempo e sem se fazer nada pode-se resolver uma doença ou uma lesão. O placebo pode por vezes erradamente ser considerado eficaz quando, na verdade, é o próprio corpo que se cura espontaneamente.
Diz-se que os placebos têm efeito positivo quando o paciente relata alguma melhora e efeito negativo quando relatam que houve piora ou surgimento de algum efeito colateral desagradável (neste caso o placebo é chamado de nocebo, palavra que deriva do latim nocere, provocar dano).
O placebo é sempre utilizado nos ensaios clínicos e no controlo de novos medicamentos, bem como em casos de algumas doenças em que o fator psicológico seja preponderante.
Muitos profissionais acreditam que o efeito placebo seja psicológico, devido a um efeito real causado pela crença na cura por medicamentos ou por uma ilusão subjetiva.
O psicólogo da Universidade de Connecticut, Irving Kirsch, acredita que a eficácia do Prozac e de drogas similares pode ser atribuída quase inteiramente ao efeito placebo.
Num estudo anterior, Sapirstein analisou alguns estudos efetuados entre 1974 e 1995, em pacientes depressivos tratados com drogas, psicoterapia, ou uma combinação de ambos e descobriu que 50% do efeito das drogas se devia ao placebo.
As crenças ou esperanças que uma pessoa tem sobre um tratamento, combinadas com a sua sugestibilidade, podem ter um efeito bioquímico significativo. Sabe-se que as experiências sensoriais e os pensamentos podem afetar a neuroquímica, e que o sistema neuroquímico do corpo afeta e é afetado por outros sistemas bioquímicos, inclusive o hormonal e o imunológico. Assim, há provavelmente alguma coisa de verdade na afirmação de que a atitude e as crenças que se tem são relevantes para o bem-estar físico e para a recuperação de lesões ou doenças.
Mas muito do efeito placebo pode não ser somente uma questão da mente que controla as moléculas, mas sim da mente que controla o comportamento. Uma parte do comportamento de uma pessoa "doente" é apreendida. Assim como o é parte do comportamento de uma pessoa que sente dor. Resumindo, há uma certa quantidade de representação de papéis pelas pessoas doentes ou feridas. Fala-se de representação de papéis e não de falsidade, obviamente.
O comportamento das pessoas doentes ou com lesões tem algumas bases sociais e culturais. O efeito placebo pode ser uma medida da alteração do comportamento, afetado pela crença no tratamento.
Alguns clínicos acreditam que pelo menos parte do efeito placebo se deve a uma doença ou lesão que segue o seu curso natural. Muitas vezes a cura é só uma questão de tempo e sem se fazer nada pode-se resolver uma doença ou uma lesão. O placebo pode por vezes erradamente ser considerado eficaz quando, na verdade, é o próprio corpo que se cura espontaneamente.
Diz-se que os placebos têm efeito positivo quando o paciente relata alguma melhora e efeito negativo quando relatam que houve piora ou surgimento de algum efeito colateral desagradável (neste caso o placebo é chamado de nocebo, palavra que deriva do latim nocere, provocar dano).
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Como referenciar
Porto Editora – placebo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-15 23:11:50]. Disponível em
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