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placenta
A placenta, orgão de aspeto esponjoso que se forma no útero das fêmeas aquando a gestação, compreende duas partes estreitamente unidas: uma dependente do cório (placenta fetal) e outra dependente do útero (placenta maternal). Tanto na parede do cório como na do útero, formam-se vasos maternais que se mantêm sempre separados dos do embrião e nunca comunicam livremente entre eles. Contudo, as substâncias alimentares podem facilmente passar por osmose do sangue da mãe para o embrião, e os produtos de desassimilação do embrião podem também facilmente passar para o sangue da mãe. Assim, a vida intrauterina pode ser longa e só depois do desenvolvimento, praticamente completo, dos órgãos, e com um tamanho já razoável, é que o embrião abandona o útero materno e passa a viver no exterior. A forma da placenta é variável, conforme os grupos considerados. Pode ser difusa, quando a membrana alantoide envolve toda a superfície interna do cório que emite vilosidades esparsas, como acontece no cavalo; se a alantoide se solda ao cório numa zona limitada, é unicamente nesta zona que se forma a placenta. Ou pode apresentar a forma discoide (nos Primatas e Quirópteros) ou ser zonada, se forma uma cintura em torno do cório (nos Carnívoros e Proboscídeos).
A placenta produz hormonas, entre as quais gonadotrofinas, que preparam o corpo materno para o parto e os seios para a lactação. A placenta humana, que tem a forma de um disco com 15 a 20 centímetros de diâmetro e cerca de 500 gramas de peso, é expelida após o nascimento da criança por separação das camadas de vasos sanguíneos. As alterações placentárias podem provocar hemorragia ante-parto ou pós-parto ou imaturidade do feto. Muitas substâncias potencialmente perniciosas podem atravessar a barreira placentária e entrar na circulação sanguínea do feto, pelo que a mulher deverá ter muito cuidado com tudo o que ingere. Substâncias teratogénicas podem causar graves anormalidades no feto e muitas vezes ser letais. Nos fatores teratogénicos estão incluídos o álcool, a nicotina, muitos remédios (anticoagulantes, sedativos, anti-hipertensores e alguns antibióticos) e infeções maternais.
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Como referenciar
Porto Editora – placenta na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-13 19:27:34]. Disponível em
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