Portel
Aspetos Geográficos
O concelho de Portel, do distrito de Évora, localiza-se na Região do Alentejo (NUT II), no Alentejo Central (NUT III). Ocupa uma área de 600,2 km2 e abrange oito freguesias: Alqueva, Amieira, Monte do Trigo, Oriola, Portel, Santana, São Bartolomeu do Outeiro e Vera Cruz.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 5 745 habitantes.
O natural ou habitante de Portel denomina-se portelense.
O concelho encontra-se limitado a norte por Évora, a oeste pelo concelho de Viana do Alentejo, a sul por Vidigueira e Cuba (distrito de Beja), a este por Reguengos de Monsaraz e a sudeste por Moura.
Possui um clima de influência marcadamente mediterrânica, caracterizado por uma estação seca bem acentuada no verão. A precipitação ronda os 500 mm entre os meses de outubro e março e os 170 mm no semestre mais seco, sendo bastante irregular.
A sua morfologia é relativamente suave, destacando-se, contudo, elevações de altitude superior à média, de 250 m, como a de São Bartolomeu, com 346 m, e a de São Pedro, com 424 m.
Como recursos hídricos, tem o rio Degebe, o rio Torto, a ribeira da Amieira, o ribeiro do Lomeiro e a ribeira da Pecena. História e Monumentos
As terras pertencentes a Portel localizam-se junto à estrada romana entre Évora e Beja, facto que muito contribuiu para o seu desenvolvimento. Após a Reconquista, em 1257, o rei D. Afonso III doou as suas terras a João Peres de Aboim, outorgando-lhe foral nesse mesmo ano. Em 1385, durante a Guerra da Sucessão, Portel posicionou-se a favor do rei de Castela. Contudo, Dom Nuno Álvares Pereira dominou-a e, como recompensa, recebeu estas terras do rei D. João I, que passaram a fazer parte do património da Casa de Bragança.
Em 1510 recebeu novo foral, atribuído por D. Manuel I.
No que se refere ao património histórico e arquitetónico, destaca-se o Castelo de Portel, que constitui um monumento exemplar de arquitetura militar e foi reformado pelo arquiteto Francisco de Arruda (1510); é um octógono irregular. A torre de menagem foi iniciada no século XIV e concluída no século XVI, possuindo amplas salas góticas abobadadas.
De referir ainda a Torre de Val-Boim, datada do século XVI, planta quadrada, e a Igreja do Espírito Santo, que tem um pórtico da Renascença.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Das manifestações populares e culturais no concelho, destacam-se as festas concelhias, que decorrem de 16 a 24 de agosto, a feira de Portel, no mês de agosto, e a festa do Santo Lenho, a 14 de setembro.
A nível de artesanato, salientam-se os bordados, a cestaria, as meias de quatro agulhas, as miniaturas de mobiliário alentejano, os trabalhos em cabedal e pele, em ferro, em madeira e ainda os trabalhos de serralharia decorativo-artística.
Economia
No concelho predominam as atividades ligadas ao setor terciário, logo seguidas pelo setor primário e só depois pelo secundário, um dos setores económicos de menor peso no concelho.
No que se refere à agricultura, que mantém ainda uma grande importância, destacam-se os cultivos de cereais para grão, prados temporários e culturas forrageiras, culturas industriais, pousio, olival, prados e pastagens permanentes. A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de aves, ovinos e bovinos.
Quase 75% (8345 ha) do seu território está coberto de floresta, sendo as principais espécies arbóreas o sobreiro, a azinheira e a oliveira.
O concelho de Portel, do distrito de Évora, localiza-se na Região do Alentejo (NUT II), no Alentejo Central (NUT III). Ocupa uma área de 600,2 km2 e abrange oito freguesias: Alqueva, Amieira, Monte do Trigo, Oriola, Portel, Santana, São Bartolomeu do Outeiro e Vera Cruz.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 5 745 habitantes.
O natural ou habitante de Portel denomina-se portelense.
O concelho encontra-se limitado a norte por Évora, a oeste pelo concelho de Viana do Alentejo, a sul por Vidigueira e Cuba (distrito de Beja), a este por Reguengos de Monsaraz e a sudeste por Moura.
Possui um clima de influência marcadamente mediterrânica, caracterizado por uma estação seca bem acentuada no verão. A precipitação ronda os 500 mm entre os meses de outubro e março e os 170 mm no semestre mais seco, sendo bastante irregular.
A sua morfologia é relativamente suave, destacando-se, contudo, elevações de altitude superior à média, de 250 m, como a de São Bartolomeu, com 346 m, e a de São Pedro, com 424 m.
Como recursos hídricos, tem o rio Degebe, o rio Torto, a ribeira da Amieira, o ribeiro do Lomeiro e a ribeira da Pecena. História e Monumentos
As terras pertencentes a Portel localizam-se junto à estrada romana entre Évora e Beja, facto que muito contribuiu para o seu desenvolvimento. Após a Reconquista, em 1257, o rei D. Afonso III doou as suas terras a João Peres de Aboim, outorgando-lhe foral nesse mesmo ano. Em 1385, durante a Guerra da Sucessão, Portel posicionou-se a favor do rei de Castela. Contudo, Dom Nuno Álvares Pereira dominou-a e, como recompensa, recebeu estas terras do rei D. João I, que passaram a fazer parte do património da Casa de Bragança.
Em 1510 recebeu novo foral, atribuído por D. Manuel I.
No que se refere ao património histórico e arquitetónico, destaca-se o Castelo de Portel, que constitui um monumento exemplar de arquitetura militar e foi reformado pelo arquiteto Francisco de Arruda (1510); é um octógono irregular. A torre de menagem foi iniciada no século XIV e concluída no século XVI, possuindo amplas salas góticas abobadadas.
De referir ainda a Torre de Val-Boim, datada do século XVI, planta quadrada, e a Igreja do Espírito Santo, que tem um pórtico da Renascença.
Das manifestações populares e culturais no concelho, destacam-se as festas concelhias, que decorrem de 16 a 24 de agosto, a feira de Portel, no mês de agosto, e a festa do Santo Lenho, a 14 de setembro.
A nível de artesanato, salientam-se os bordados, a cestaria, as meias de quatro agulhas, as miniaturas de mobiliário alentejano, os trabalhos em cabedal e pele, em ferro, em madeira e ainda os trabalhos de serralharia decorativo-artística.
Economia
No concelho predominam as atividades ligadas ao setor terciário, logo seguidas pelo setor primário e só depois pelo secundário, um dos setores económicos de menor peso no concelho.
No que se refere à agricultura, que mantém ainda uma grande importância, destacam-se os cultivos de cereais para grão, prados temporários e culturas forrageiras, culturas industriais, pousio, olival, prados e pastagens permanentes. A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de aves, ovinos e bovinos.
Quase 75% (8345 ha) do seu território está coberto de floresta, sendo as principais espécies arbóreas o sobreiro, a azinheira e a oliveira.
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Como referenciar
Porto Editora – Portel na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-20 10:19:04]. Disponível em
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