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Muitos têm sido os pseudónimos utilizados, motivados pelo desejo de não se dar a conhecer como autor da obra (geralmente por razões de ordem política ou religiosa) ou pela busca de um nome mais invulgar ou interessante. Alguns autores publicam apenas parte da sua obra com esse nome falso, outros chegam mesmo a utilizar vários pseudónimos.

Os exemplos de autores que utilizaram ou utilizam pseudónimos são numerosíssimos. Podemos citar apenas alguns: o verdadeiro nome de Voltaire era François-Marie Arouet; José Régio chamava-se José Maria dos Reis Pereira; António Gedeão era Rómulo de Carvalho; Menez era Maria Inês Ribeiro da Fonseca; Júlio Dinis era Joaquim Guilherme Gomes Coelho; Miguel Torga era Adolfo Correia da Rocha, e chegou a publicar vários trabalhos com o seu nome verdadeiro antes de adotar o pseudónimo; Bernardo Santareno, que era natural de Santarém, chamava-se António Martinho do Rosário.

Os famosos heterónimos de Fernando Pessoa podem ser encarados como uma forma extrema de pseudonímia, em que o desdobramento entre a personalidade real do autor e a personalidade artística (ou personalidades) é levado a um grau invulgar.

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Como referenciar
Porto Editora – pseudónimos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-19 21:23:31]. Disponível em