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psicologia existencial
A psicologia existencial surge na Europa antes da Segunda Guerra Mundial e desenvolve-se depois dela paralelamente ao existencialismo filosófico.
Nomes como os de Allport, Rogers, Froom e Maslow alinham de outra forma nesta corrente, que aparece como reação ao racionalismo de uma certa psicologia positivista.
Tem como postulado que a experiência imediata do sujeito permite uma melhor aproximação da realidade que a tentativa racionalista.
A partir de uma maior proximidade à análise, vai defender a necessidade de uma atitude mais compreensiva.
Os fundamentos teóricos surgem pela expressão filosófica de Husserl, Heidegger, Sartre e Merleau-Ponty.
As posições teóricas da psicologia existencial conduzem à abordagem de alguns temas:
- A vontade e a decisão: o homem só se torna verdadeiramente humano na altura de se decidir. A terapia não deve aumentar a passividade do paciente, mas, pelo contrário, deve aumentar o seu campo de liberdade e de decisão.
- A unidade e a integração da pessoa: contra as teses atomistas, a psicologia existencial privilegia a unidade do ser para além das suas diferentes expressões.
- Identidade, experiência, atualização do eu e autenticidade: dá-se uma importância fundamental ao futuro através do desenvolvimento e do potencial de cada ser humano.
Em termos de implicações terapêuticas, o terapeuta existencial não considera o paciente como uma soma de pulsões, fantasmas e mecanismos de defesa, mas como uma pessoa que procura um significado para a sua existência. É a pessoa que dá sentido aos mecanismos e não o inverso.
A terapia funciona mais em termos de potencialidades do paciente.
O objeto da abordagem terapêutica não é o sintoma nem a doença, nem a estrutura, mas duas pessoas que existem num mundo: o mundo, nesse momento, é representado pelo consultório do terapeuta.
A psicologia existencial não é uma técnica terapêutica. De resto, ela insiste no facto fundamental da presença do terapeuta como sendo a questão mais importante e anterior a qualquer técnica.
É uma técnica catártica em que a pessoa enfrenta os seus conflitos interiores e tenta, com a ajuda do terapeuta, alargar a consciência de si mesmo; que o paciente consciencialize o que sente de forma clara e profunda.
Como a questão central da terapia baseada na psicologia existencial é a de melhoramento do sujeito e sua evolução, esta está indicada para indivíduos com bom nível de educação, com capacidade de insight e boa capacidade de exploração interior. Realiza-se, pelo menos, uma vez por semana, e tem uma duração de um ou mais anos.
Nomes como os de Allport, Rogers, Froom e Maslow alinham de outra forma nesta corrente, que aparece como reação ao racionalismo de uma certa psicologia positivista.
Tem como postulado que a experiência imediata do sujeito permite uma melhor aproximação da realidade que a tentativa racionalista.
A partir de uma maior proximidade à análise, vai defender a necessidade de uma atitude mais compreensiva.
Os fundamentos teóricos surgem pela expressão filosófica de Husserl, Heidegger, Sartre e Merleau-Ponty.
As posições teóricas da psicologia existencial conduzem à abordagem de alguns temas:
- A vontade e a decisão: o homem só se torna verdadeiramente humano na altura de se decidir. A terapia não deve aumentar a passividade do paciente, mas, pelo contrário, deve aumentar o seu campo de liberdade e de decisão.
- A unidade e a integração da pessoa: contra as teses atomistas, a psicologia existencial privilegia a unidade do ser para além das suas diferentes expressões.
- Identidade, experiência, atualização do eu e autenticidade: dá-se uma importância fundamental ao futuro através do desenvolvimento e do potencial de cada ser humano.
Em termos de implicações terapêuticas, o terapeuta existencial não considera o paciente como uma soma de pulsões, fantasmas e mecanismos de defesa, mas como uma pessoa que procura um significado para a sua existência. É a pessoa que dá sentido aos mecanismos e não o inverso.
A terapia funciona mais em termos de potencialidades do paciente.
O objeto da abordagem terapêutica não é o sintoma nem a doença, nem a estrutura, mas duas pessoas que existem num mundo: o mundo, nesse momento, é representado pelo consultório do terapeuta.
A psicologia existencial não é uma técnica terapêutica. De resto, ela insiste no facto fundamental da presença do terapeuta como sendo a questão mais importante e anterior a qualquer técnica.
É uma técnica catártica em que a pessoa enfrenta os seus conflitos interiores e tenta, com a ajuda do terapeuta, alargar a consciência de si mesmo; que o paciente consciencialize o que sente de forma clara e profunda.
Como a questão central da terapia baseada na psicologia existencial é a de melhoramento do sujeito e sua evolução, esta está indicada para indivíduos com bom nível de educação, com capacidade de insight e boa capacidade de exploração interior. Realiza-se, pelo menos, uma vez por semana, e tem uma duração de um ou mais anos.
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Como referenciar
Porto Editora – psicologia existencial na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-23 21:49:20]. Disponível em
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