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psicoterapia
A psicoterapia é toda e qualquer forma de terapêutica, ou seja, de tratamento de doenças ou distúrbios, que faz uso de meios psicológicos. Deste modo, torna-se no oposto à somatoterapia (toda e qualquer forma de terapêutica que utiliza apenas os meios físicos).
Em relação ao seu percurso histórico, intervieram alguns dos nomes mais distintos em toda a história da psicologia e da psiquiatria: Franz Anton Mesmer foi um dos primeiros hipnotistas responsável pelos primeiros passos da história da psicoterapia (1778); o neurologista francês Jean Martin Charcot; o famoso psicanalista austríaco Sigmund Freud, com os seus estudos acerca da neurose histérica (1885); e, por último, o psiquiatra Henry Ellenberger, apontado como um dos percursores com a obra À descoberta do inconsciente (À la découvert de l'inconscient, 1974).
A psicoterapia é uma forma de atuar a nível clínico (individual ou coletivo) permite modificar os sintomas e os sentimentos sentidos pelos pacientes, permite alterar os processos de pensamento e inclusive o tipo de comportamento do sujeito que é o grande objetivo de todas as psicoterapias.
Toda a relação terapêutica entre o paciente e o psicoterapeuta deve pelo menos assentar em quatro princípios fundamentais: na boa comunicação (a psicoterapia exige uma comunicação clara e simples para poder ser entendida pela maioria dos doentes); na não influência (no decorrer da terapia não pode ser sentido um certo poder ou influência do psicoterapeuta sobre o doente); na autenticidade (o psicoterapeuta deve mostrar um interesse "autêntico", real, pelos problemas do paciente); e, por último, deve assentar no respeito pela tradição cultural de cada um dos envolvidos no processo terapêutico.
Apesar de existirem vários tipos de psicoterapia não se pode dizer que umas são superiores às outras, deve perceber-se que cada uma é mais indicada para uma determinada doença mental.
Classicamente, considera-se que existem dois grandes grupos de psicoterapia: as de orientação analítica e as de orientação não analítica.
No primeiro caso, são as que se dedicam sobretudo à descoberta das possíveis causas inconscientes que podem estar por detrás das perturbações e dos problemas que os doentes não conseguem ultrapassar. É o caso, por exemplo, da psicanálise (que procura as raízes do comportamento humano nas motivações e nos conflitos inconscientes) e da psicologia individual de Alfred Adler (que, tal como as outras de inspiração analítica, tem como principal finalidade: o tratamento, a cura e a prevenção das perturbações mentais com base no estudo do inconsciente).
No segundo grupo de psicoterapias, integram-se aquelas que procuram descobrir todos e quaisquer fatores (inconscientes ou não) que podem explicar as causas e o desenvolvimento da doença do doente. É o caso, por exemplo, das psicoterapias comportamentais que defendem um conjunto de princípios terapêuticos com origem na teoria da aprendizagem (esta é baseada na formulação de leis e condições em que a aprendizagem ocorre) e que têm como objetivo principal modificar os comportamentos inadequados; e das psicoterapias humanistas que defendem uma terapia centrada no paciente, ou seja, nesta psicoterapia o terapeuta assume um papel mais "neutro" porque ele não intervêm e não aconselha, cria uma atmosfera que proporciona um certo conforto e apenas encoraja e presta pequenos esclarecimentos sobre as observações do paciente, esperando que assim, este consiga resolver os seus problemas.
Em relação ao seu percurso histórico, intervieram alguns dos nomes mais distintos em toda a história da psicologia e da psiquiatria: Franz Anton Mesmer foi um dos primeiros hipnotistas responsável pelos primeiros passos da história da psicoterapia (1778); o neurologista francês Jean Martin Charcot; o famoso psicanalista austríaco Sigmund Freud, com os seus estudos acerca da neurose histérica (1885); e, por último, o psiquiatra Henry Ellenberger, apontado como um dos percursores com a obra À descoberta do inconsciente (À la découvert de l'inconscient, 1974).
A psicoterapia é uma forma de atuar a nível clínico (individual ou coletivo) permite modificar os sintomas e os sentimentos sentidos pelos pacientes, permite alterar os processos de pensamento e inclusive o tipo de comportamento do sujeito que é o grande objetivo de todas as psicoterapias.
Toda a relação terapêutica entre o paciente e o psicoterapeuta deve pelo menos assentar em quatro princípios fundamentais: na boa comunicação (a psicoterapia exige uma comunicação clara e simples para poder ser entendida pela maioria dos doentes); na não influência (no decorrer da terapia não pode ser sentido um certo poder ou influência do psicoterapeuta sobre o doente); na autenticidade (o psicoterapeuta deve mostrar um interesse "autêntico", real, pelos problemas do paciente); e, por último, deve assentar no respeito pela tradição cultural de cada um dos envolvidos no processo terapêutico.
Apesar de existirem vários tipos de psicoterapia não se pode dizer que umas são superiores às outras, deve perceber-se que cada uma é mais indicada para uma determinada doença mental.
Classicamente, considera-se que existem dois grandes grupos de psicoterapia: as de orientação analítica e as de orientação não analítica.
No primeiro caso, são as que se dedicam sobretudo à descoberta das possíveis causas inconscientes que podem estar por detrás das perturbações e dos problemas que os doentes não conseguem ultrapassar. É o caso, por exemplo, da psicanálise (que procura as raízes do comportamento humano nas motivações e nos conflitos inconscientes) e da psicologia individual de Alfred Adler (que, tal como as outras de inspiração analítica, tem como principal finalidade: o tratamento, a cura e a prevenção das perturbações mentais com base no estudo do inconsciente).
No segundo grupo de psicoterapias, integram-se aquelas que procuram descobrir todos e quaisquer fatores (inconscientes ou não) que podem explicar as causas e o desenvolvimento da doença do doente. É o caso, por exemplo, das psicoterapias comportamentais que defendem um conjunto de princípios terapêuticos com origem na teoria da aprendizagem (esta é baseada na formulação de leis e condições em que a aprendizagem ocorre) e que têm como objetivo principal modificar os comportamentos inadequados; e das psicoterapias humanistas que defendem uma terapia centrada no paciente, ou seja, nesta psicoterapia o terapeuta assume um papel mais "neutro" porque ele não intervêm e não aconselha, cria uma atmosfera que proporciona um certo conforto e apenas encoraja e presta pequenos esclarecimentos sobre as observações do paciente, esperando que assim, este consiga resolver os seus problemas.
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Como referenciar
Porto Editora – psicoterapia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-13 15:15:33]. Disponível em
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