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psicoterapia de inspiração psicanalítica
A psicoterapia de inspiração psicanalítica baseia-se na psicanálise freudiana, mas orienta-se para uma eficácia mais imediata e, por isso, é uma terapia mais curta (dois anos em média) e mais espaçada (uma ou duas vezes por semana), num face a face. É, à semelhança da psicoterapia de apoio e da psicanálise, uma psicoterapia individual.
Nesta terapia há um controlo e limitação da transferência e uma limitação nas regressões em pacientes com um ego muito frágil ou muito rígido. Exige geralmente uma atitude mais suave, gratificante, ativa e centrada sobre o real do que a psicanálise.
As suas indicações são muito mais extensas que na psicanálise:
É indicada para todas as neuroses, nas doenças psicossomáticas, nas personalidades borderline e, com algumas reservas, pode ir até às próprias esquizofrenias, desde que os indivíduos se encontrem compensados.
Promove-se uma relação transferencial, ou seja, na relação com o terapeuta o cliente vivencia os conflitos infantis mas não se dá lugar à existência da neurose de transferência e à contratransferência. Estas não se instalam também por fatores técnicos como, por exemplo, o frente a frente que impede uma atitude completamente neutra.
Pretende-se atingir o pré-consciente mais profundo ou o inconsciente mais superficial. São os fatores intrapsíquicos que o indivíduo desconhece que dão lugar aos conflitos internos de que padece. E é na interpretação analítica e na identificação que se resolvem estes conflitos que o sujeito tem por resolver.
O terapeuta tem um papel de observador participante que interpreta os conflitos e faz uma desmontagem dos mecanismos de defesa e pode modificá-los. Estas situações requerem que o sujeito tenha uma boa tolerância à frustração e um ego equilibrado.
Convida-se a pessoa a exprimir-se livremente mas não a fazer associação livre. Os sonhos podem ser utilizados ou não e o terapeuta impõe limites em relação ao insight.
Nesta terapia há um controlo e limitação da transferência e uma limitação nas regressões em pacientes com um ego muito frágil ou muito rígido. Exige geralmente uma atitude mais suave, gratificante, ativa e centrada sobre o real do que a psicanálise.
As suas indicações são muito mais extensas que na psicanálise:
É indicada para todas as neuroses, nas doenças psicossomáticas, nas personalidades borderline e, com algumas reservas, pode ir até às próprias esquizofrenias, desde que os indivíduos se encontrem compensados.
Promove-se uma relação transferencial, ou seja, na relação com o terapeuta o cliente vivencia os conflitos infantis mas não se dá lugar à existência da neurose de transferência e à contratransferência. Estas não se instalam também por fatores técnicos como, por exemplo, o frente a frente que impede uma atitude completamente neutra.
Pretende-se atingir o pré-consciente mais profundo ou o inconsciente mais superficial. São os fatores intrapsíquicos que o indivíduo desconhece que dão lugar aos conflitos internos de que padece. E é na interpretação analítica e na identificação que se resolvem estes conflitos que o sujeito tem por resolver.
O terapeuta tem um papel de observador participante que interpreta os conflitos e faz uma desmontagem dos mecanismos de defesa e pode modificá-los. Estas situações requerem que o sujeito tenha uma boa tolerância à frustração e um ego equilibrado.
Convida-se a pessoa a exprimir-se livremente mas não a fazer associação livre. Os sonhos podem ser utilizados ou não e o terapeuta impõe limites em relação ao insight.
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Como referenciar
Porto Editora – psicoterapia de inspiração psicanalítica na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-19 00:05:39]. Disponível em
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