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qualidade de vida
Se, por qualidade de vida, se entende melhores condições de existência, trata-se certamente de um problema com impacto variável nas diferentes culturas e nos diversos meios sociais. A qualidade de vida não é um tema com idêntico alcance para todos os tempos e para os diferentes estratos sociais. Também não existem sempre as mesmas ameaças ao ecossistema humano. A Humanidade, no seu desenvolvimento, vai adquirindo a consciência do que seja mais adequado e condigno para o Homem.
A felicidade, realidade essencialmente subjetiva, tem a ver com a melhoria das condições de vida, entendidas na sua perspetiva material, de abundância de bens, na ótica cultural, de elevação do espírito e de fruição do mundo dos valores.
Subjacente à conceção de qualidade de vida encontram-se, antes de mais, níveis de posse que confiram uma suficiência de bens. Ela não é compatível com a exclusão social, sendo mesmo o seu oposto. Somente terá sentido falar de qualidade de vida a partir de certo limiar de existência. Deste modo, a luta a favor da qualidade de vida passa pela erradicação da exclusão social (esta inclui diversas formas de desvio social), da poluição extremada, enfim, situações incompatíveis com a vida humana numa sociedade democrática. A exclusão social é, numa época de grande preocupação com a qualidade de vida, uma grande ameaça para as sociabilidades.
Só quando é ultrapassado o limiar de existência condigna, tem sentido o movimento em prol da qualidade de vida. Neste âmbito contam-se, em particular, as condições materiais da existência. Para que haja realização pessoal, nas sociedades atuais torna-se indispensável que os indivíduos possuam suficientes níveis de posse, em harmonia com os seus projetos existenciais concretos.
O relacionamento com os outros surge, também, como uma dimensão da qualidade de vida, pois o Homem é um ser essencialmente social. Atualmente, o indivíduo vê-se frequentemente a braços com o seu isolamento e com a solidão, daí a emergência da sociedade solidária. A qualidade de vida necessita, por isso, de ser conciliada com formas de associação que reforcem o bem-estar do indivíduo consigo e com os outros no mundo. Integra também este conceito a vivência em local aprazível, serviços capazes nos domínios da saúde, educação, habitação e equipamentos de lazer diversos, bem como consumos culturais.
O conceito de qualidade de vida envolve, normalmente, uma relação equilibrada com a Natureza e um espaço habitado despoluído. O Homem descobre que faz parte de um ecossistema complexo, cujo equilíbrio deve respeitar, se quer sobreviver. A era ecológica é, assim, o tempo da tomada de consciência, por parte do Homem, da escassez dos recursos, da precariedade da sua existência e da afirmação de valores. Poderá dizer-se que concorre para uma melhor qualidade de vida tudo o que promove a realização das pessoas num sistema vasto de relações sociais e em perfeita harmonia com a Natureza.
Este conceito tem servido, nomeadamente, para denunciar a poluição e a degradação do ambiente, bem como a pobreza ou o isolamento das civilizações. Todos estes aspetos qualitativos da vida deveriam fazer parte do desenvolvimento económico e da mudança social.
A felicidade, realidade essencialmente subjetiva, tem a ver com a melhoria das condições de vida, entendidas na sua perspetiva material, de abundância de bens, na ótica cultural, de elevação do espírito e de fruição do mundo dos valores.
Subjacente à conceção de qualidade de vida encontram-se, antes de mais, níveis de posse que confiram uma suficiência de bens. Ela não é compatível com a exclusão social, sendo mesmo o seu oposto. Somente terá sentido falar de qualidade de vida a partir de certo limiar de existência. Deste modo, a luta a favor da qualidade de vida passa pela erradicação da exclusão social (esta inclui diversas formas de desvio social), da poluição extremada, enfim, situações incompatíveis com a vida humana numa sociedade democrática. A exclusão social é, numa época de grande preocupação com a qualidade de vida, uma grande ameaça para as sociabilidades.
Só quando é ultrapassado o limiar de existência condigna, tem sentido o movimento em prol da qualidade de vida. Neste âmbito contam-se, em particular, as condições materiais da existência. Para que haja realização pessoal, nas sociedades atuais torna-se indispensável que os indivíduos possuam suficientes níveis de posse, em harmonia com os seus projetos existenciais concretos.
O relacionamento com os outros surge, também, como uma dimensão da qualidade de vida, pois o Homem é um ser essencialmente social. Atualmente, o indivíduo vê-se frequentemente a braços com o seu isolamento e com a solidão, daí a emergência da sociedade solidária. A qualidade de vida necessita, por isso, de ser conciliada com formas de associação que reforcem o bem-estar do indivíduo consigo e com os outros no mundo. Integra também este conceito a vivência em local aprazível, serviços capazes nos domínios da saúde, educação, habitação e equipamentos de lazer diversos, bem como consumos culturais.
O conceito de qualidade de vida envolve, normalmente, uma relação equilibrada com a Natureza e um espaço habitado despoluído. O Homem descobre que faz parte de um ecossistema complexo, cujo equilíbrio deve respeitar, se quer sobreviver. A era ecológica é, assim, o tempo da tomada de consciência, por parte do Homem, da escassez dos recursos, da precariedade da sua existência e da afirmação de valores. Poderá dizer-se que concorre para uma melhor qualidade de vida tudo o que promove a realização das pessoas num sistema vasto de relações sociais e em perfeita harmonia com a Natureza.
Este conceito tem servido, nomeadamente, para denunciar a poluição e a degradação do ambiente, bem como a pobreza ou o isolamento das civilizações. Todos estes aspetos qualitativos da vida deveriam fazer parte do desenvolvimento económico e da mudança social.
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Como referenciar
Porto Editora – qualidade de vida na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-16 16:27:12]. Disponível em
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