química orgânica
A denominação de química orgânica vem de Jons Jacob Freiherr Von Berzelius, que supôs que todos os compostos de carbono podiam formar-se unicamente nos organismos vivos. Esta interpretação foi refutada em 1828 pelo químico alemão Friedrich Wohler (1800-1882), que conseguiu pela primeira vez sintetizar ureia, substância contida na urina, a partir de matéria-prima inorgânica (cianato de amónio).
Estava assim aberto o caminho para a investigação das substâncias orgânicas.
Wohler investigou, em colaboração com o químico alemão Justus von Liebig (1803-1873), algumas reações do óleo de amêndoas amargas, criando a denominada teoria dos radicais. Segundo esta, nas transformações de compostos orgânicos, os diferentes grupos de átomos (chamados radicais) podem considerar-se unidades invariáveis.
Outro problema por resolver era a representação das chamadas fórmulas estruturais dos compostos orgânicos. O mérito de ter esclarecido pela primeira vez estruturas de muitos compostos orgânicos cabe ao químico Friedrich August Kekulé von Stradonitz (1829-1896).
A importância do carbono reside no facto de apenas ele possuir a propriedade de se ligar consigo mesmo e formar moléculas em cadeias mais ou menos longas, mas também de se poder ligar a quase todos os outros elementos, metálicos e não metálicos, originando uma grande variedade de compostos com as mais diversas propriedades físico-químicas.
Conhecem-se hoje, aproximadamente, três milhões de compostos diferentes de carbono. Como estes compostos apresentam características comuns, é possível agrupá-los em grupos característicos. A cada grupo corresponde um certo agrupamento de átomos, característico do grupo, e que é em grande parte responsável pelas propriedades químicas e físicas dos compostos.
Os compostos de carbono têm algumas características comuns: geralmente não são tão resistentes às variações de temperatura como os compostos de outros elementos. Se se aquecerem em corrente de ar, queimam-se e formam exclusivamente dióxido de carbono (CO2) e água.
Estava assim aberto o caminho para a investigação das substâncias orgânicas.
Wohler investigou, em colaboração com o químico alemão Justus von Liebig (1803-1873), algumas reações do óleo de amêndoas amargas, criando a denominada teoria dos radicais. Segundo esta, nas transformações de compostos orgânicos, os diferentes grupos de átomos (chamados radicais) podem considerar-se unidades invariáveis.
Outro problema por resolver era a representação das chamadas fórmulas estruturais dos compostos orgânicos. O mérito de ter esclarecido pela primeira vez estruturas de muitos compostos orgânicos cabe ao químico Friedrich August Kekulé von Stradonitz (1829-1896).
A importância do carbono reside no facto de apenas ele possuir a propriedade de se ligar consigo mesmo e formar moléculas em cadeias mais ou menos longas, mas também de se poder ligar a quase todos os outros elementos, metálicos e não metálicos, originando uma grande variedade de compostos com as mais diversas propriedades físico-químicas.
Conhecem-se hoje, aproximadamente, três milhões de compostos diferentes de carbono. Como estes compostos apresentam características comuns, é possível agrupá-los em grupos característicos. A cada grupo corresponde um certo agrupamento de átomos, característico do grupo, e que é em grande parte responsável pelas propriedades químicas e físicas dos compostos.
Os compostos de carbono têm algumas características comuns: geralmente não são tão resistentes às variações de temperatura como os compostos de outros elementos. Se se aquecerem em corrente de ar, queimam-se e formam exclusivamente dióxido de carbono (CO2) e água.
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Porto Editora – química orgânica na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-23 01:59:12]. Disponível em
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