Quinta da Aveleda

Quinta situada na região do Douro Litoral, na área que corresponde à região dos vinhos verdes e que se estende do rio Minho até ao rio Douro.
A sua origem é anterior ao século XVI e o seu nome evoluiu a partir do termo Velledas, que corresponde a todas as mulheres que preveem o futuro e que eram sacrificadas aos deuses. No caso concreto, era um profetisa que ficou na tradição dos povos germânicos e que parece ter vivido neste local.
Os vinhedos em enforcado podem ser contemplados a partir do Jardim da Quinta e a Casa Senhorial é testemunha do seu desenvolvimento comercial e industrial. Outras construções que existem na quinta, edificadas em diferentes épocas, correspondem sobretudo a uma arquitetura decorativa. A Torre das Cabras, de inspiração romântica, é a mais apreciada pelos seus atuais habitantes; a Casa de Chá, em estilo vitoriano, está decorada com faiança portuguesa e localiza-se no meio do principal lago do Parque; o Fontanário das Quatro Estações foi construído por João da Silva e está decorado com os perfis das quatro senhoras Guedes, representando as estações do ano; a Adega Velha, que deu nome à Aguardente Velha da Quinta da Aveleda, é toda construída em granito; a Sala de Provas possui uma varanda a partir da qual se pode observar a paisagem do Vale do Sousa e onde é possível contactar com a qualidade dos vinhos aqui produzidos. Em todo o parque existem exemplares de árvores que datam do século XIX, como o cedro japonês, o cipestre dos pântanos, o tulipeiro, a sequoia americana, o castanheiro-da-índia e uma grande variedade de espécies de flores. Estas plantas organizam-se em matas, bosques e jardins de vegetação luxuriante.
Das cerca de 600 mil pipas de vinho produzidas nesta região, mais de 10 milhões de garrafas correspondem a vinhos com origem na Quinta da Aveleda, sendo exportados para diferentes países da Europa, Ásia, África, América e Oceânia.