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radioastronomia
No início do século descobriu-se que conjuntamente com a emissão de radiações luminosas há emissão de radiações eletromagnéticas que atingem a superfície da Terra, oriundas do espaço exterior. As ondas eletromagnéticas são invisíveis e a atmosfera só é permeável às radiações com comprimentos de onda compreendidos entre os 3 mm e 20 metros, as restantes dificilmente chegam à superfície terrestre sendo absorvidas pelas diferentes camadas atmosféricas que a envolvem. São chamadas ondas de rádio, embora nada possa levar a pensar que se trata de ondas artificiais.
As ondas de rádio são estudadas por meio dos radiotelescópios, cuja abertura (diâmetro do espelho recetor) tem de estar em relação com o comprimento de onda a registar.
Se considerarmos que o telescópio do Monte Palomar com uma abertura de 5 metros capta ondas luminosas compreendidas entre 4 e 8x10-5 cm, os radiotelescópios, capazes de registar ondas de rádio compreendidas entre os 2 mm e os 20 metros, deveriam ter uma abertura de 100 000 a 1 000 000 de metros.
Os radiotelescópios mais simples constam essencialmente de uma antena que interseta a radiação e de um radiorrecetor de grande sensibilidade. Com este conjunto é possível medir o fluxo radioelétrico emitido pelos astros com uma certa frequência imposta pelas características do recetor e localizar as fontes em consequência das propriedades direcionais da antena. O máximo de sensibilidade é obtido quando o astro ou corpo emissor passa pelo meridiano do lugar.
Devido ao grande inconveniente de as antenas simples possuírem fraco poder resolvente, utilizam-se combinações de antenas que permitem obter, além de uma grande sensibilidade, um maior poder separador. A primeira combinação foi feita, em 1936, pelo americano Grote Reber e era constituída por um paraboloide de 10 metros de diâmetro. Em 1957 entrou em funcionamento em Inglaterra, um radiotelescópio parabólico com 76 metros de diâmetro. Este radiotelescópio constituído por espelhos parabólicos metálicos, tem colocados no seu foco dois dipolos e estes estão ligados com um recetor.
A emissão radioelétrica solar que começou a ser estudada no comprimento de onda de 10 centímetros, estende-se hoje desde os comprimentos de onda milimétrica até ao de várias dezenas de metros. Assim é possível estudar a atmosfera solar desde o centro do disco até as camadas mais externas, assim como as manchas e protuberâncias solares. De modo semelhante se tem aprofundado os conhecimentos da Lua, Mercúrio, Vénus, Marte e Júpiter, estudando as suas emissões radioelétricas.
O maior radiotelescópio do mundo está instalado em Arecibo, Porto Rico e o espelho tem um diâmetro de 305 metros.
As ondas de rádio são estudadas por meio dos radiotelescópios, cuja abertura (diâmetro do espelho recetor) tem de estar em relação com o comprimento de onda a registar.
Se considerarmos que o telescópio do Monte Palomar com uma abertura de 5 metros capta ondas luminosas compreendidas entre 4 e 8x10-5 cm, os radiotelescópios, capazes de registar ondas de rádio compreendidas entre os 2 mm e os 20 metros, deveriam ter uma abertura de 100 000 a 1 000 000 de metros.
Os radiotelescópios mais simples constam essencialmente de uma antena que interseta a radiação e de um radiorrecetor de grande sensibilidade. Com este conjunto é possível medir o fluxo radioelétrico emitido pelos astros com uma certa frequência imposta pelas características do recetor e localizar as fontes em consequência das propriedades direcionais da antena. O máximo de sensibilidade é obtido quando o astro ou corpo emissor passa pelo meridiano do lugar.
Devido ao grande inconveniente de as antenas simples possuírem fraco poder resolvente, utilizam-se combinações de antenas que permitem obter, além de uma grande sensibilidade, um maior poder separador. A primeira combinação foi feita, em 1936, pelo americano Grote Reber e era constituída por um paraboloide de 10 metros de diâmetro. Em 1957 entrou em funcionamento em Inglaterra, um radiotelescópio parabólico com 76 metros de diâmetro. Este radiotelescópio constituído por espelhos parabólicos metálicos, tem colocados no seu foco dois dipolos e estes estão ligados com um recetor.
A emissão radioelétrica solar que começou a ser estudada no comprimento de onda de 10 centímetros, estende-se hoje desde os comprimentos de onda milimétrica até ao de várias dezenas de metros. Assim é possível estudar a atmosfera solar desde o centro do disco até as camadas mais externas, assim como as manchas e protuberâncias solares. De modo semelhante se tem aprofundado os conhecimentos da Lua, Mercúrio, Vénus, Marte e Júpiter, estudando as suas emissões radioelétricas.
O maior radiotelescópio do mundo está instalado em Arecibo, Porto Rico e o espelho tem um diâmetro de 305 metros.
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Como referenciar
Porto Editora – radioastronomia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-18 11:54:35]. Disponível em
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