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radiolários
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Os radiolários são um grupo de protozoários marinhos da classe dos Sarcodíneos, subclasse actinópodes, com esqueletos geralmente de sílica, que formam vasas siliciosas nos fundos marinhos e que são, muitas vezes, incorporados em rochas sedimentares.
Os radiolários parecem-se com os heliozoários, pelo facto de terem o corpo mais ou menos esférico, mas o seu citoplasma está dividido numa porção externa e outra interna por uma cápsula central, e o esqueleto pode ser silicioso ou de sulfato de estrôncio.

Todos são marinhos e pelágicos, e distribuem-se entre a superfície do oceano e uma profundidade de 4575 metros. São muito abundantes, tanto no que se refere a número de espécies como a indivíduos. Cerca de 5 180 000 quilómetros quadrados do fundo do oceano, à profundidade de 3600 a 7300 metros, estão cobertos de fústulas de radiolários, constituídas pelas carapaças vazias destes animais. Muitas formações geológicas contêm radiolários fósseis.
As formações esqueléticas variam desde as formas mais simples às mais complexas, o que é utilizado em sistemática.

Do ponto de vista da Paleontologia, os radiolários são protozoários marinhos planctónicos protegidos, na generalidade, por um esqueleto silicioso e que facilita a fossilização. Os radiolaritos são rochas sedimentares resultantes da acumulação dos esqueletos de radiolários.
Os radiolários são conhecidos desde o Câmbrico até ao tempo atual, considerando-se o seu estudo muito importante para a estratigrafia.

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Como referenciar
Porto Editora – radiolários na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-08 10:49:23]. Disponível em

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