relações raciais
A área académica que estuda este tipo de relações humanas é a sociologia das relações raciais, embora as recentes descobertas no âmbito da biologia venham pôr em causa este catalogação. O conceito de raça deixou de ser científico, para se tornar como que uma qualidade definida no âmbito das relações sociais entre os indivíduos. Na prática, aquilo a que as pessoas chamam raça, e que é apenas uma manifestação fenotípica de aparência física, não determina qualquer espécie genética.
A noção de raça torna-se assim mais próxima não de uma noção genética, como aparentemente as pessoas defendem, e já está provado que não, mas de uma questão de diferença de aparência e sobretudo de cultura. Essa divisão chamada de "raça" é formulada pelos indivíduos e pelas sociedades que constroem e estruturam conceitos para definir as relações e as ações entre si. Mesmo algumas pessoas que são contra a discriminação racial e o racismo concordam na existência deste termo como uma categoria de relações sociais reais entre indivíduos de culturas, etnias e aparência fenotípica diferente.
Assim, a sociologia das relações raciais estuda, neste momento, sobretudo os conflitos, os resultados dos conflitos, ou seja, as sequelas atuais e a dimensão do racismo nas atuais sociedades, bem como as lutas para combater o racismo e a discriminação. Movimentos recentes dentro da sociologia defendem a recusa da legitimidade do estudo das relações raciais já que consideram que elas não são diferentes das restantes relações sociais, exatamente porque se baseiam numa construção social de conceitos e não numa realidade genética. Outros estudiosos defendem que existe a necessidade de estudar as relações raciais na sua construção em termos históricos e sociais ao longo dos tempos, pelo que as relações raciais e étnicas podem ser uma subdivisão das relações sociais entre grupos. Outra corrente dentro da sociologia defende a não existência pura e simples de tal subdivisão, já que ela apenas serve para manter uma ideologia e uma política historicamente condenáveis.
A noção de raça torna-se assim mais próxima não de uma noção genética, como aparentemente as pessoas defendem, e já está provado que não, mas de uma questão de diferença de aparência e sobretudo de cultura. Essa divisão chamada de "raça" é formulada pelos indivíduos e pelas sociedades que constroem e estruturam conceitos para definir as relações e as ações entre si. Mesmo algumas pessoas que são contra a discriminação racial e o racismo concordam na existência deste termo como uma categoria de relações sociais reais entre indivíduos de culturas, etnias e aparência fenotípica diferente.
Assim, a sociologia das relações raciais estuda, neste momento, sobretudo os conflitos, os resultados dos conflitos, ou seja, as sequelas atuais e a dimensão do racismo nas atuais sociedades, bem como as lutas para combater o racismo e a discriminação. Movimentos recentes dentro da sociologia defendem a recusa da legitimidade do estudo das relações raciais já que consideram que elas não são diferentes das restantes relações sociais, exatamente porque se baseiam numa construção social de conceitos e não numa realidade genética. Outros estudiosos defendem que existe a necessidade de estudar as relações raciais na sua construção em termos históricos e sociais ao longo dos tempos, pelo que as relações raciais e étnicas podem ser uma subdivisão das relações sociais entre grupos. Outra corrente dentro da sociologia defende a não existência pura e simples de tal subdivisão, já que ela apenas serve para manter uma ideologia e uma política historicamente condenáveis.
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Como referenciar
Porto Editora – relações raciais na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-24 22:43:58]. Disponível em
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