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Rendição de Olivença (1657)
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Olivença foi conquistada por D. Afonso Henriques e entrou definitivamente na posse dos portugueses a partir do momento em que foi assinado o Tratado de Alcanises em 1297.

D. Dinis outorgou-lhe carta de foral em 1298, D. João II concedeu-lhe brasão de armas, e D. Manuel deu novo foral a Olivença, confirmando o antigo. Tratando-se de uma cidade fronteiriça e, por isso, sujeita aos ataques dos espanhóis, todos os monarcas se preocuparam com a questão defensiva, ordenando a construção de muralhas e da fortaleza.

A região onde se fez sentir a maior pressão militar durante as guerras da Restauração foi no Alentejo. Entre 1641 e 1648 ocorreram numerosos recontros entre espanhóis e portugueses, nomeadamente em Elvas e Olivença.

Foi efetivamente durante estas guerras que Olivença sofreu graves desaires, pois foi constantemente assediada pelos exércitos espanhóis. Durante dezasseis anos, conseguiu, com sucesso, repelir estes ataques, pois beneficiava de um bom sistema de defesa. Seria apenas no ano de 1657 que Olivença passaria para as mãos dos espanhóis.

A perda deveu-se ao mau governo da praça pelo seu mestre de campo Manuel Saldanha e à ineficácia do general Martim Afonso, que entregaria a cidade a D. Francisco de Tutavila, duque de S. Germano, à frente de 8500 soldados.

Olivença só regressaria à posse portuguesa em 1668 com a assinatura do tratado de paz.

 

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Como referenciar
Porto Editora – Rendição de Olivença (1657) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-13 13:12:41]. Disponível em