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Revolta de 14 de maio de 1915
Assim ficou conhecido o levantamento liderado por Álvaro de Castro (Dr.), Sá Cardoso (general), António Maria da Silva (Eng.º), Nórton de Matos (ainda coronel) e Freitas Ribeiro (comandante) contra o governo ditatorial do general Pimenta de Castro, que foi assim apeado do cargo e destituído o seu gabinete. Era então Presidente da República Manuel de Arriaga.
Fruto do descontentamento popular face ao governo de Pimenta de Castro, na madrugada de 14 de maio de 1914 desencadeou-se um grande alvoroço nas ruas de Lisboa. Membros da "Carbonária", sociedade maçónica, com alguns militares da Marinha (entre eles, o célebre 1.º Sargento Alexandre de Carvalho), da GNR e do Exército - ao todo, mais de 7000 homens - ocuparam o Arsenal da Marinha, seguindo-se tiros de artilharia do cruzador "Vasco da Gama", no Tejo, às ordens de Leote do Rego, e de outras embarcações de guerra. Os tiroteios foram inúmeros e acesos em Lisboa - onde faleceram mais de 200 pessoas e mais de 1000 foram feridas -, embora no Porto (dois mortos e mais de duas dezenas de feridos) e noutras capitais de província se tenham registado alguns menores. Apesar das tréguas na tarde de 14, só três dias depois, a 17, o fogo acabou.
Mas a 14 formara-se logo uma Junta revolucionária, deposto que fora o governo de Pimenta de Castro. A Junta era presidida por João Pinheiro Chagas (que vinha de Paris e fora convidado a formar executivo na fronteira portuguesa), à frente de um governo onde pontificavam, entre outros, José de Castro e Barros Queirós. Este movimento revolucionário de 14 de maio de 1915 motivou também a demissão do presidente Manuel de Arriaga, substituído pouco tempo depois em eleições por Teófilo Braga.
Fruto do descontentamento popular face ao governo de Pimenta de Castro, na madrugada de 14 de maio de 1914 desencadeou-se um grande alvoroço nas ruas de Lisboa. Membros da "Carbonária", sociedade maçónica, com alguns militares da Marinha (entre eles, o célebre 1.º Sargento Alexandre de Carvalho), da GNR e do Exército - ao todo, mais de 7000 homens - ocuparam o Arsenal da Marinha, seguindo-se tiros de artilharia do cruzador "Vasco da Gama", no Tejo, às ordens de Leote do Rego, e de outras embarcações de guerra. Os tiroteios foram inúmeros e acesos em Lisboa - onde faleceram mais de 200 pessoas e mais de 1000 foram feridas -, embora no Porto (dois mortos e mais de duas dezenas de feridos) e noutras capitais de província se tenham registado alguns menores. Apesar das tréguas na tarde de 14, só três dias depois, a 17, o fogo acabou.
Mas a 14 formara-se logo uma Junta revolucionária, deposto que fora o governo de Pimenta de Castro. A Junta era presidida por João Pinheiro Chagas (que vinha de Paris e fora convidado a formar executivo na fronteira portuguesa), à frente de um governo onde pontificavam, entre outros, José de Castro e Barros Queirós. Este movimento revolucionário de 14 de maio de 1915 motivou também a demissão do presidente Manuel de Arriaga, substituído pouco tempo depois em eleições por Teófilo Braga.
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Como referenciar
Porto Editora – Revolta de 14 de maio de 1915 na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-20 09:01:44]. Disponível em
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