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Revolução Pernambucana
A Revolução Pernambucana teve lugar em 1917 no Recife, Província de Pernambuco, fruto do descontentamento geral pela atuação governativa e carga fiscal.
O movimento foi liderado por Domingos José Martins com o apoio de António Carlos de Andrade e Silva e Frei Caneca. Bem sucedidos na empresa, proclamaram a república e, por meio de um governo provisório, aboliram certos impostos e planearam a elaboração de uma constituição que desse liberdade religiosa e de imprensa bem como igualdade perante a lei.
O descontentamento dos pernambucanos aliado às ideias liberais, que saíram muito caras a esta população, levaram à organização deste movimento emancipalista. Os militares brasileiros eram os mais afetados já que se viam desfavorecidos perante a preferência de D. João IV que reservava os cargos de maior prestígio para os portugueses. As causas profundas encontram-se no declínio da economia da cana do açúcar e no favorecimento daqueles que se encontravam na esfera da Corte, bem como a influência da maçonaria.
A resposta de D. João IV foi rápida e durante dois meses o governo provisório pernambucano resistiu, mas a sua derrota acarretou a condenação à morte dos seus líderes e ao encarceramento de outros até 1821, entre os quais se contavam Frei Caneca.
O movimento foi liderado por Domingos José Martins com o apoio de António Carlos de Andrade e Silva e Frei Caneca. Bem sucedidos na empresa, proclamaram a república e, por meio de um governo provisório, aboliram certos impostos e planearam a elaboração de uma constituição que desse liberdade religiosa e de imprensa bem como igualdade perante a lei.
O descontentamento dos pernambucanos aliado às ideias liberais, que saíram muito caras a esta população, levaram à organização deste movimento emancipalista. Os militares brasileiros eram os mais afetados já que se viam desfavorecidos perante a preferência de D. João IV que reservava os cargos de maior prestígio para os portugueses. As causas profundas encontram-se no declínio da economia da cana do açúcar e no favorecimento daqueles que se encontravam na esfera da Corte, bem como a influência da maçonaria.
A resposta de D. João IV foi rápida e durante dois meses o governo provisório pernambucano resistiu, mas a sua derrota acarretou a condenação à morte dos seus líderes e ao encarceramento de outros até 1821, entre os quais se contavam Frei Caneca.
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Como referenciar
Porto Editora – Revolução Pernambucana na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-14 10:02:11]. Disponível em
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