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Richard Wagner
Richard Wagner, poeta e compositor alemão, nasceu em Leipzig em 1813 e morreu em Veneza em 1883.
Génio de riqueza invulgar, ele próprio escreveu os poemas para as suas composições musicais, inspirados, geralmente, nas lendas regionais da Germânia. Deixou cartas, estudos autobiográficos e numerosos opúsculos, reunidos mais tarde numa coletânea a que foi dado o título de Gesammelte Schriften, onde ficaram expostas as suas teorias relativas à arte musical, em obediência a temas definidos, de que se salientam A Obra e a Arte do Futuro, Ópera e Drama, Como Dirigir Uma Orquestra e A minha Vida.
Como compositor, dramaturgo, crítico, teórico e dirigente de orquestra concretizou a sua ideia de uma obra de arte completa, em que todas as artes do palco se fundissem numa unidade.
Richard Wagner foi o criador do drama musical: modificou a conceção da ópera tradicional, com a preocupação de estabelecer ligação estreita entre a música e a poesia.
A sua música, cheia de símbolos, é marcada pela exploração sistemática de cada tema musical. A sua orquestra, que ele considerava como principal alavanca e esteio da emoção dramática, é instrumentalmente muito rica e colorida. Richard Wagner teve uma vida artística muito intensa, muito rica e movimentada, tendo realizado concertos em São Petersburgo, Moscovo, Praga e Budapeste.
Do encontro com Luís II, rei da Baviera (1845-1886), resultou a sua mudança para Munique, capital daquele reino, onde viveu e trabalhou até 1872, ano em que se estabeleceu em Bayreuth, onde teve começo a construção do «teatro de Wagner», a Festspielhaus, destinada exclusivamente à representação das suas obras. A transformação da ópera em drama musical, que começa com Tannhäuser e Lohengrin, completa-se com Tristão e Isolda e confirma-se com Parsifal.
Entre os dramas musicais mais notáveis de R. Wagner contam-se: O Navio Fantasma (1841), Tannhäuser (1844), Lohengrin (1848), Os Mestres Cantores de Nuremberga (1867), O Anel de Nibelungo (1853), Tristão e Isolda (1859) e Parsifal (1882, ano anterior ao da sua morte).
Génio de riqueza invulgar, ele próprio escreveu os poemas para as suas composições musicais, inspirados, geralmente, nas lendas regionais da Germânia. Deixou cartas, estudos autobiográficos e numerosos opúsculos, reunidos mais tarde numa coletânea a que foi dado o título de Gesammelte Schriften, onde ficaram expostas as suas teorias relativas à arte musical, em obediência a temas definidos, de que se salientam A Obra e a Arte do Futuro, Ópera e Drama, Como Dirigir Uma Orquestra e A minha Vida.
Richard Wagner foi o criador do drama musical: modificou a conceção da ópera tradicional, com a preocupação de estabelecer ligação estreita entre a música e a poesia.
A sua música, cheia de símbolos, é marcada pela exploração sistemática de cada tema musical. A sua orquestra, que ele considerava como principal alavanca e esteio da emoção dramática, é instrumentalmente muito rica e colorida. Richard Wagner teve uma vida artística muito intensa, muito rica e movimentada, tendo realizado concertos em São Petersburgo, Moscovo, Praga e Budapeste.
Do encontro com Luís II, rei da Baviera (1845-1886), resultou a sua mudança para Munique, capital daquele reino, onde viveu e trabalhou até 1872, ano em que se estabeleceu em Bayreuth, onde teve começo a construção do «teatro de Wagner», a Festspielhaus, destinada exclusivamente à representação das suas obras. A transformação da ópera em drama musical, que começa com Tannhäuser e Lohengrin, completa-se com Tristão e Isolda e confirma-se com Parsifal.
Entre os dramas musicais mais notáveis de R. Wagner contam-se: O Navio Fantasma (1841), Tannhäuser (1844), Lohengrin (1848), Os Mestres Cantores de Nuremberga (1867), O Anel de Nibelungo (1853), Tristão e Isolda (1859) e Parsifal (1882, ano anterior ao da sua morte).
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Como referenciar
Porto Editora – Richard Wagner na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-08 14:18:55]. Disponível em
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