ritmos biológicos
Todos os seres vivos desenvolvem as suas atividades num meio em que as condições físico-químicas (temperatura, luminosidade, humidade relativa, salinidade, etc.) podem variar, em maior ou menor grau, ao longo do dia, do ano ou de qualquer outro período de tempo.
Embora alguns organismos tenham conseguido não depender das variações das condições ambientais (a temperatura dos seres homotérmicos, por exemplo, tende a manter-se constante independentemente das variações térmicas do meio), a maioria experimenta oscilações em alguma ou algumas das suas funções em consequência da flutuação das condições ambientais. Em muitos casos, essas oscilações ocorrem de maneira cíclica e originam determinados ritmos biológicos. Até os humanos, que são os seres vivos que conseguiram maior independência relativamente ao ambiente, apresentam alguns destes ritmos nas suas atividades vitais. É o caso do ritmo sono-vigília e da secreção de algumas hormonas.
Existem diversos tipos de ritmos biológicos. Segundo a sua duração, os mais importantes são os seguintes:
1. Ritmo diário, que tem a duração aproximada de um dia natural.
Durante muito tempo julgou-se que a alternância natural do dia e da noite impunha ritmos diários a todos os seres vivos. Contudo, verificou-se que em muitos seres vivos esses ritmos podiam continuar quando se impunha, artificialmente, uma iluminação constante.
Chegou-se à conclusão de que muitos ritmos diários, se não todos, são endógenos e indicam a existência de uma organização temporal ou relógio biológico no organismo.
Tem-se demonstrado que os ritmos diários estão sincronizados com determinados fatores ambientais, entre os quais se destacam a luz e a temperatura.
Verificaram-se ritmos deste tipo em todos os organismos, desde os protozoários até aos mamíferos, e mesmo nos vegetais.
2. Ritmo das marés, que adapta a vida de muitos animais e plantas que vivem junto às costas oceânicas ao ritmo das marés. Por exemplo, os animais podem ver-se obrigados a interromper a sua alimentação ou a modificar a sua respiração durante a baixa-mar.
3. Ritmo mensal, de período aproximadamente mensal. Pode-se relacionar com fenómenos astronómicos. O mês lunar é de aproximadamente trinta e nove dias e meio e a rotação do Sol sobre o seu eixo é de vinte dias e um quarto. Os ritmos lunares com frequência sincronizam os períodos de reprodução de muitos animais.
4. Ritmo anual, que afeta o crescimento e a reprodução de muitos organismos de vida longa. Sendo lógico pensar que a variação da temperatura ao longo das estações do ano seja a responsável por este tipo de ritmo, investigações relativamente recentes têm demonstrado que é muito mais importante a duração do dia nas diferentes épocas do ano. Uma das manifestações mais espetaculares de ritmo circanual é a migração de diversos animais.
Embora alguns organismos tenham conseguido não depender das variações das condições ambientais (a temperatura dos seres homotérmicos, por exemplo, tende a manter-se constante independentemente das variações térmicas do meio), a maioria experimenta oscilações em alguma ou algumas das suas funções em consequência da flutuação das condições ambientais. Em muitos casos, essas oscilações ocorrem de maneira cíclica e originam determinados ritmos biológicos. Até os humanos, que são os seres vivos que conseguiram maior independência relativamente ao ambiente, apresentam alguns destes ritmos nas suas atividades vitais. É o caso do ritmo sono-vigília e da secreção de algumas hormonas.
Existem diversos tipos de ritmos biológicos. Segundo a sua duração, os mais importantes são os seguintes:
1. Ritmo diário, que tem a duração aproximada de um dia natural.
Durante muito tempo julgou-se que a alternância natural do dia e da noite impunha ritmos diários a todos os seres vivos. Contudo, verificou-se que em muitos seres vivos esses ritmos podiam continuar quando se impunha, artificialmente, uma iluminação constante.
Chegou-se à conclusão de que muitos ritmos diários, se não todos, são endógenos e indicam a existência de uma organização temporal ou relógio biológico no organismo.
Tem-se demonstrado que os ritmos diários estão sincronizados com determinados fatores ambientais, entre os quais se destacam a luz e a temperatura.
Verificaram-se ritmos deste tipo em todos os organismos, desde os protozoários até aos mamíferos, e mesmo nos vegetais.
2. Ritmo das marés, que adapta a vida de muitos animais e plantas que vivem junto às costas oceânicas ao ritmo das marés. Por exemplo, os animais podem ver-se obrigados a interromper a sua alimentação ou a modificar a sua respiração durante a baixa-mar.
3. Ritmo mensal, de período aproximadamente mensal. Pode-se relacionar com fenómenos astronómicos. O mês lunar é de aproximadamente trinta e nove dias e meio e a rotação do Sol sobre o seu eixo é de vinte dias e um quarto. Os ritmos lunares com frequência sincronizam os períodos de reprodução de muitos animais.
4. Ritmo anual, que afeta o crescimento e a reprodução de muitos organismos de vida longa. Sendo lógico pensar que a variação da temperatura ao longo das estações do ano seja a responsável por este tipo de ritmo, investigações relativamente recentes têm demonstrado que é muito mais importante a duração do dia nas diferentes épocas do ano. Uma das manifestações mais espetaculares de ritmo circanual é a migração de diversos animais.
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Como referenciar
Porto Editora – ritmos biológicos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-15 23:18:19]. Disponível em
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