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rocha sedimentar
Rocha constituída pela estratificação de sedimentos com origens diversas. As rochas sedimentares formam-se, na superfície terrestre ou a pequenas profundidades, por um conjunto de processos geológicos que incluem duas etapas fundamentais: a sedimentogénese, em que ocorre a formação dos materiais que vão constituir as rochas sedimentares - sedimentos ou detritos, e a diagénese ou litificação, onde os sedimentos evoluem até formarem as rochas.
Embora a sua representação na crusta terrestre seja muito fraca (5% do seu volume), as rochas sedimentares recobrem uma extensa superfície, ocupando mais de 75% da área continental.
Existe uma grande variedade de rochas sedimentares, tanto na constituição, como no aspeto e nos processos de formação.
A classificação das rochas sedimentares baseia-se na sua composição química e na génese dos sedimentos que as originam.
Em geral, os elementos mais abundantes nas rochas sedimentares são o Si, Ca, Te, K, Mg, isto é, os mesmos que estão presentes na crosta terrestre, ainda que em proporções diferentes das rochas endógenas.
Na composição mineralógica das rochas sedimentares, podem distinguir-se os minerais herdados (alóctonos ou detríticos) e os minerais de neoformação (autóctores ou químicos).
Os denominados minerais herdados provêm diretamente de rochas preexistentes, através de fenómenos de desagregação e transporte, sem terem sofrido qualquer alteração química. Estes minerais vão constituir as rochas sedimentares detríticas. O quartzo, os feldspatos, as micas, a limonite, a hematite, as anfíbolas, as piroxenas e a calcite são exemplos de minerais herdados.
Os minerais de neoformação são minerais novos que se formam durante a sedimentogénese ou a diagénese e que resultam da alteração química ou da precipitação de outros minerais. Exemplos de minerais de neoformação mais frequentes são a calcite, a dolomite, a sílica, os minerais de argila, a halite e o gesso.
Tendo em conta a fração predominante nas rochas sedimentares, podem considerar-se três grupos: as rochas detríticas ou clástricas, que se formam a partir de sedimentos obtidos pela meteorização e erosão das rochas preexistentes; as rochas quimiogénicas, com origem em sedimentos quimiogénicos; e as rochas biogénicas, que resultam de sedimentos biogénicos.
Existem outras classificações para as rochas sedimentares, como, por exemplo: a classificação que tem por base a composição química, agrupando-as em rochas siliciosas, argilosas, calcárias, ferruginosas, etc.; aquela que se baseia na sua origem (rochas pluviais, eólicas, etc.); as classificações que recorrem à textura (considerando, por exemplo, o tamanho do grão); etc.
Um dos aspetos mais importantes, contudo, para o estudo e avaliação das rochas sedimentares é a estratificação, isto é, a forma peculiar como se colocam as camadas umas sobre as outras.
Embora a sua representação na crusta terrestre seja muito fraca (5% do seu volume), as rochas sedimentares recobrem uma extensa superfície, ocupando mais de 75% da área continental.
Existe uma grande variedade de rochas sedimentares, tanto na constituição, como no aspeto e nos processos de formação.
Em geral, os elementos mais abundantes nas rochas sedimentares são o Si, Ca, Te, K, Mg, isto é, os mesmos que estão presentes na crosta terrestre, ainda que em proporções diferentes das rochas endógenas.
Na composição mineralógica das rochas sedimentares, podem distinguir-se os minerais herdados (alóctonos ou detríticos) e os minerais de neoformação (autóctores ou químicos).
Os denominados minerais herdados provêm diretamente de rochas preexistentes, através de fenómenos de desagregação e transporte, sem terem sofrido qualquer alteração química. Estes minerais vão constituir as rochas sedimentares detríticas. O quartzo, os feldspatos, as micas, a limonite, a hematite, as anfíbolas, as piroxenas e a calcite são exemplos de minerais herdados.
Os minerais de neoformação são minerais novos que se formam durante a sedimentogénese ou a diagénese e que resultam da alteração química ou da precipitação de outros minerais. Exemplos de minerais de neoformação mais frequentes são a calcite, a dolomite, a sílica, os minerais de argila, a halite e o gesso.
Tendo em conta a fração predominante nas rochas sedimentares, podem considerar-se três grupos: as rochas detríticas ou clástricas, que se formam a partir de sedimentos obtidos pela meteorização e erosão das rochas preexistentes; as rochas quimiogénicas, com origem em sedimentos quimiogénicos; e as rochas biogénicas, que resultam de sedimentos biogénicos.
Existem outras classificações para as rochas sedimentares, como, por exemplo: a classificação que tem por base a composição química, agrupando-as em rochas siliciosas, argilosas, calcárias, ferruginosas, etc.; aquela que se baseia na sua origem (rochas pluviais, eólicas, etc.); as classificações que recorrem à textura (considerando, por exemplo, o tamanho do grão); etc.
Um dos aspetos mais importantes, contudo, para o estudo e avaliação das rochas sedimentares é a estratificação, isto é, a forma peculiar como se colocam as camadas umas sobre as outras.
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Como referenciar
Porto Editora – rocha sedimentar na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-10 05:26:29]. Disponível em
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