Rodrigo Octávio
Escritor, professor e político brasileiro, Rodrigo Octávio de Langaard Meneses nasceu a 11 de outubro de 1866, em Campinas, São Paulo (Brasil).
Aos 5 anos, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, mas obteve o seu diploma em Direito pela Faculdade de São Paulo, em 1886. Começou a trabalhar como secretário da Presidência da República (1894-1896), durante o governo de Prudente de Morais, depois como advogado até 1929, altura em que foi designado ministro do Supremo Tribunal Federal, cargo que ocupou até 1934. Exerceu também os cargos de consultor-geral da República (1911-1929), delegado plenipotenciário do Brasil em várias conferências internacionais (1910 e 1912), vice-presidente da 1.ª Assembleia da Liga das Nações (1920), subsecretário de Estado das Relações Exteriores no governo de Epitácio Pessoa (1920-1921), membro da Comissão Internacional de Jurisconsultos Americanos (1927), presidente da Secção do Direito Internacional Privado, presidente da Sociedade Brasileira de Direito Internacional, membro honorário e vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e presidente do Instituto de Advogados Brasileiros (1916-1918 e 1926-1928). De referir que fundou a Revista Jurídica, que teve grande prestígio na época.
Para além destas funções, trabalhou também como docente na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade do Brasil. Realizou conferências em várias universidades, como em Paris, Roma, Varsóvia e Montevideu e foi Doutor Honoris Causa pelas universidades do México, de La Plata, de Buenos Aires, de Lima, de Arequipa e de Havana.
Rodrigo Octávio redigiu vários estudos e conferências que foram publicados na Revista Brasileira, na revista da Academia Brasileira de Letras e na revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Das suas obras sobre direito e política internacional destacam-se Divisão e Demarcação de Terras Particulares (1893), Direito do Estrangeiro no Brasil (1909) e Dicionário de Direito Internacional Privado (1933). A sua produção literária abarca vários géneros, como o livro de poesia Pâmpanos (1886), a novela Aristo (1889), o livro sobre educação cívica Festas Nacionais (1893), a crónica histórica A Balaiada (1903), o drama A Estrada (1907), entre outras publicações.
Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, ocupou os postos de 1.º secretário (1897-1908), de secretário-geral (1915-1924) e de presidente (1927). Nessa instituição, Integrou ainda a Comissão de Bibliografia (1909-1910), a Comissão de Redação da Revista (1911-1912) e a Comissão de Publicações (1919).
Rodrigo Octávio, pai do escritor e advogado Rodrigo Octávio Filho, faleceu a 28 de fevereiro de 1944, no Rio de Janeiro.
Aos 5 anos, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, mas obteve o seu diploma em Direito pela Faculdade de São Paulo, em 1886. Começou a trabalhar como secretário da Presidência da República (1894-1896), durante o governo de Prudente de Morais, depois como advogado até 1929, altura em que foi designado ministro do Supremo Tribunal Federal, cargo que ocupou até 1934. Exerceu também os cargos de consultor-geral da República (1911-1929), delegado plenipotenciário do Brasil em várias conferências internacionais (1910 e 1912), vice-presidente da 1.ª Assembleia da Liga das Nações (1920), subsecretário de Estado das Relações Exteriores no governo de Epitácio Pessoa (1920-1921), membro da Comissão Internacional de Jurisconsultos Americanos (1927), presidente da Secção do Direito Internacional Privado, presidente da Sociedade Brasileira de Direito Internacional, membro honorário e vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e presidente do Instituto de Advogados Brasileiros (1916-1918 e 1926-1928). De referir que fundou a Revista Jurídica, que teve grande prestígio na época.
Para além destas funções, trabalhou também como docente na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade do Brasil. Realizou conferências em várias universidades, como em Paris, Roma, Varsóvia e Montevideu e foi Doutor Honoris Causa pelas universidades do México, de La Plata, de Buenos Aires, de Lima, de Arequipa e de Havana.
Rodrigo Octávio redigiu vários estudos e conferências que foram publicados na Revista Brasileira, na revista da Academia Brasileira de Letras e na revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Das suas obras sobre direito e política internacional destacam-se Divisão e Demarcação de Terras Particulares (1893), Direito do Estrangeiro no Brasil (1909) e Dicionário de Direito Internacional Privado (1933). A sua produção literária abarca vários géneros, como o livro de poesia Pâmpanos (1886), a novela Aristo (1889), o livro sobre educação cívica Festas Nacionais (1893), a crónica histórica A Balaiada (1903), o drama A Estrada (1907), entre outras publicações.
Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, ocupou os postos de 1.º secretário (1897-1908), de secretário-geral (1915-1924) e de presidente (1927). Nessa instituição, Integrou ainda a Comissão de Bibliografia (1909-1910), a Comissão de Redação da Revista (1911-1912) e a Comissão de Publicações (1919).
Rodrigo Octávio, pai do escritor e advogado Rodrigo Octávio Filho, faleceu a 28 de fevereiro de 1944, no Rio de Janeiro.
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Como referenciar
Porto Editora – Rodrigo Octávio na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-26 12:29:30]. Disponível em
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