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Roger Bacon
Filósofo inglês, nasceu por volta de 1214 em Ilchester, Dortsetshire, e morreu, não se sabe onde, entre 1292 e 1294. Estudou em Oxford e em Paris, onde viria a ensinar na Universidade, tendo-se feito monge franciscano. Viu as suas teses astrológicas condenadas, reagiu, então, criticando o bispo de Paris, Etiene Tempier, e o próprio Papa, o que o levou ao cárcere (1278). Durante o tempo de perseguição contava apenas com a ajuda do seu amigo Guido Fulcodi, Papa Clemente IV (1265-68), que o incentivava a escrever.
Para Bacon, como para um determinado espírito da Idade Média, a natureza é um livro onde Deus escreve e, por isso, é uma via de acesso ao Criador. Bacon estudou sobretudo as ciências, através dos livros de Aristóteles; pretendia desse modo revalorizar o saber humano na sua globalidade, para que não se encerrasse apenas no domínio da teologia ou da filosofia, e esquecesse o saber profano. Consequente com esta atitude, Roger Bacon privilegia o acesso ao texto na sua língua original, valorizando o estudo das diferentes línguas clássicas.
Bacon aceita não só a revelação como fonte de conhecimento, mas também a razão e a experiência, quer sensível, quer espiritual, culminando esta última na iluminação divina, o raptus. Bacon é um investigador que aplica já a matemática ao estudo da natureza.
Este homem, dotado de um espírito livre, reconhecia que Deus não se revelou apenas nos limites estritos do cristianismo e, assim, entendia que se devia aceitar também o saber de autores pagãos, como Aristóteles e Platão, cuja doutrina estava já de acordo com os dogmas da posterior revelação cristã. Todavia, deve reconhecer-se que, por uma vocação especial da personalidade deste monge da Ordem dos Frades Menores, ele privilegiou especialmente a experiência como fonte do conhecimento; facto este que o levou a fazer incursões em domínios como os da alquimia, magia e astrologia. Estes saberes devem ser enquadrados naquela época, para que não se caia no erro do preconceito que fez com que se tenha desvalorizado esta faceta de Roger Bacon.
Para Bacon, como para um determinado espírito da Idade Média, a natureza é um livro onde Deus escreve e, por isso, é uma via de acesso ao Criador. Bacon estudou sobretudo as ciências, através dos livros de Aristóteles; pretendia desse modo revalorizar o saber humano na sua globalidade, para que não se encerrasse apenas no domínio da teologia ou da filosofia, e esquecesse o saber profano. Consequente com esta atitude, Roger Bacon privilegia o acesso ao texto na sua língua original, valorizando o estudo das diferentes línguas clássicas.
Bacon aceita não só a revelação como fonte de conhecimento, mas também a razão e a experiência, quer sensível, quer espiritual, culminando esta última na iluminação divina, o raptus. Bacon é um investigador que aplica já a matemática ao estudo da natureza.
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Como referenciar
Porto Editora – Roger Bacon na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-22 10:34:42]. Disponível em
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