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romanização
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O fenómeno da romanização foi de tal forma relevante que não revolucionou a cultura e as práticas somente no seu tempo como ainda hoje a herança desta diáspora é patente em inúmeros aspetos, desde a língua à arquitetura e infraestruturas de engenharia. Iniciou-se a dita pelos latinos no século V a. C., a partir da cidade de Roma, que então apenas ocupava a colina do Lácio. Inevitavelmente, deu-se a certa altura uma colisão com outro povo que se encontrava igualmente em expansão: os cartagineses. Tal deu origem às denominadas Guerras Púnicas, travadas pelo domínio do Mar Mediterrâneo e que tiveram como consequência, entre muitas outras, a conquista do posto estratégico cartaginês da Península Ibérica por Roma.
Nesta península o poder romano estendeu-se até ao século V d. C., data das invasões bárbaras dos Suevos, Alanos e Vândalos. Houve contudo algumas rebeliões que entravaram a sua implantação, entre as quais se conta a do lusitano Viriato, que apenas cessou por este ter sido traído. Nesta região demarcam-se ainda (com as devidas alterações) algumas das províncias administrativas divididas por Roma, como a Tarraconense, a Betica e a Lusitania, em 27 d. C., ou a Asturica e a Gallaecia, no século III d. C.. De igual forma, também o território que é hoje Portugal evidencia a demarcação dos conventi: o conventus bracarensis, cuja capital era Bracara Augusta, o conventus scalabitanus, com capital em Scalabis e o conventus pacencis, com capital em Pax Julia.
Contam-se entre os costumes e as técnicas implantadas pelos romanos a rede viária, as pontes, os aquedutos, as termas, os templos, o traçado urbanístico, os dias festivos, atividades lúdicas, formas de comércio, nas leis e nas artes decorativas.
Tendo sido um processo que se desenrolou de forma desigual e heterogénea ao longo de várias décadas e mesmo séculos e com mais resistências em determinadas regiões que noutras, conseguiu por meios que não exclusivamente o da força manter sólido o Império Romano durante algumas centenas de anos.
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Como referenciar
Porto Editora – romanização na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-17 18:07:45]. Disponível em
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