S. Gregório III
Papa de origem siríaca, antigo monge beneditino tornado cardeal em 726, depois de S. Gregório II, foi o último papa a necessitar do consentimento do imperador para o exercício das suas funções.
O seu papado ocorreu de 18 de março de 731 a 28 de novembro de 741. Reforçando a posição do seu antecessor, São Gregório II, convocou um sínodo no mês de novembro de 731 que condenou os iconoclastas à excomunhão, depois de ter enviado uma carta (que ficou sem resposta) ao imperador Leão III, com um pedido de renúncia à destruição de imagens.
Quando o imperador tomou conhecimento das atas deste sínodo ordenou que fossem apreendidas as propriedades da Igreja que se encontravam nos seus domínios, como por exemplo na Sicília e na Calábria. A partir de então todos os que condenavam a iconoclastia recorriam a Roma, que também se tinha tornado autónoma.
Esta autonomia era suportada pela independência política e económica das possessões romanas no Ocidente. Gregório III investiu sobretudo na estruturação hierárquica da Igreja ocidental, tendo enviado o pallium a São Bonifácio, bispo da Frísia, em 732, e encarregando-o de formar mais dois bispados. A partir deste ano de 732 os sete bispos existentes na cristandade ocidental passaram a ser denominados cardinales ou cardeais.
Cinco anos depois São Bonifácio deslocou-se de novo a Roma e o papa delegou-lhe os poderes necessários para remodelar a igreja franca.
Gregório III conseguiu que o rei lombardo Liutprando restituísse Ravena ao imperador bizantino, Leão III. Este enviou ao papa, como agradecimento, seis colunas de ónix, colocadas então no altar de São Pedro.
Mais tarde, no ano de 739, o papa viu-se obrigado a pedir ajuda a Carlos Martel contra as invasões lombardas no ducado de Itália, enviando-lhe relíquias e presentes valiosos. Esta delegação, contudo, não foi bem sucedida, assim como a que lhe sucedeu em 740, uma vez que Carlos Martel não podia responder aos pedidos do pontífice romano. Martel optou por enviar um emissário, o abade Grimão, ao rei lombardo, para o dissuadir dos seus propósitos.
O seu papado ocorreu de 18 de março de 731 a 28 de novembro de 741. Reforçando a posição do seu antecessor, São Gregório II, convocou um sínodo no mês de novembro de 731 que condenou os iconoclastas à excomunhão, depois de ter enviado uma carta (que ficou sem resposta) ao imperador Leão III, com um pedido de renúncia à destruição de imagens.
Quando o imperador tomou conhecimento das atas deste sínodo ordenou que fossem apreendidas as propriedades da Igreja que se encontravam nos seus domínios, como por exemplo na Sicília e na Calábria. A partir de então todos os que condenavam a iconoclastia recorriam a Roma, que também se tinha tornado autónoma.
Esta autonomia era suportada pela independência política e económica das possessões romanas no Ocidente. Gregório III investiu sobretudo na estruturação hierárquica da Igreja ocidental, tendo enviado o pallium a São Bonifácio, bispo da Frísia, em 732, e encarregando-o de formar mais dois bispados. A partir deste ano de 732 os sete bispos existentes na cristandade ocidental passaram a ser denominados cardinales ou cardeais.
Cinco anos depois São Bonifácio deslocou-se de novo a Roma e o papa delegou-lhe os poderes necessários para remodelar a igreja franca.
Gregório III conseguiu que o rei lombardo Liutprando restituísse Ravena ao imperador bizantino, Leão III. Este enviou ao papa, como agradecimento, seis colunas de ónix, colocadas então no altar de São Pedro.
Mais tarde, no ano de 739, o papa viu-se obrigado a pedir ajuda a Carlos Martel contra as invasões lombardas no ducado de Itália, enviando-lhe relíquias e presentes valiosos. Esta delegação, contudo, não foi bem sucedida, assim como a que lhe sucedeu em 740, uma vez que Carlos Martel não podia responder aos pedidos do pontífice romano. Martel optou por enviar um emissário, o abade Grimão, ao rei lombardo, para o dissuadir dos seus propósitos.
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Como referenciar
Porto Editora – S. Gregório III na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-17 01:53:26]. Disponível em
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