Salvaterra de Magos
Aspetos Geográficos
O concelho de Salvaterra de Magos, do distrito de Santarém, localiza-se no Alentejo (NUT II), na Lezíria do Tejo (NUT III). Situado na margem esquerda do rio Tejo, faz fronteira a norte com o Cartaxo e com Almeirim, a sul com Benavente, a oeste com Azambuja (distrito de Lisboa) e a este e a sul com Coruche.
No total, abrange uma área de cerca de 244 km2 e é constituído por seis freguesias: Salvaterra de Magos, Foros de Salvaterra, Muge, Marinhais, Granho e Glória do Ribatejo.
Em 2021, o concelho apresentava 21 632 habitantes.
O natural ou habitante de Salvaterra de Magos denomina-se salvaterriano.
História e Monumentos
Salvaterra de Magos recebeu foral em 1295 por D. Dinis, e a sua história está intimamente relacionada com a vida da corte e dos reis, nomeadamente no que diz respeito ao lazer.
Do património cultural são de realçar o Palácio Real (1514; infante D. Luís), que foi destruído após o terramoto de 1909, ao qual resistiram a Capela Real, as chaminés do Antigo Paço e a falcoaria do antigo Paço Real. Do ponto de vista religioso surgem a Igreja Matriz de S. Paulo (1296), a Igreja da Misericórdia e a Igreja da Glória do Ribatejo.
Tradições, Lendas e Curiosidades
São muitas as festas que animam o concelho, essencialmente durante a estação estival. Em junho têm lugar as festas do Foral, dos Touros e do Fandango.
A Festa do Imaculado Coração de Maria, de cariz religioso e recreativo e de convívio social, tem lugar na terceira semana de julho. Também em julho decorrem a Festa da Amizade e a Festa em Honra de N. Sra. de Fátima.
No primeiro fim de semana de agosto surge a Festa de S. Miguel Arcanjo, de cariz religioso e recreativo, com provas desportivas, atividades culturais e fogo de artifício. Uma semana depois, no segundo fim de semana, surge a Festa em Honra do Mártir S. Sebastião.
A Festa de N. Sra. da Glória do Ribatejo, com grande tradição religiosa e popular - arraial, provas desportivas e exposições de artesanato e fotografia -, realiza-se no penúltimo fim de semana de agosto.
Para além das festas, realizam-se pontualmente touradas, largada de touros, espetáculos, folclore e atividades desportivas.
Em 1762 realizou-se a última tourada real, que foi marcada pela morte do Conde de Arcos, perante o seu pai, o Marquês de Marialva. Na sequência deste trágico acidente, o marquês desceu à arena e, corajosamente, matou o touro que pôs termo à vida do seu filho, com a sua própria espada.
A nível de artesanato podem encontrar-se trabalhos em vime e de olaria e bordados.
O feriado municipal decorre na quinta-feira de Ascensão, também conhecida por quinta-feira de Espiga (40 dias após a Páscoa).
Economia
A maior parte da população encontra-se empregada no setor secundário, relacionado com as indústrias de construção e obras públicas, de produtos alimentares e de madeira, logo seguido do setor terciário, ligado ao comércio a retalho, aos serviços e à administração pública.
Quanto ao setor primário, este está associado às culturas hortícolas, frutícolas e forrageiras, ao milho, à vinha, aos pomares de citrinos e ao olival. Na produção pecuária dominam os suínos e os cavalos.
O concelho de Salvaterra de Magos, do distrito de Santarém, localiza-se no Alentejo (NUT II), na Lezíria do Tejo (NUT III). Situado na margem esquerda do rio Tejo, faz fronteira a norte com o Cartaxo e com Almeirim, a sul com Benavente, a oeste com Azambuja (distrito de Lisboa) e a este e a sul com Coruche.
No total, abrange uma área de cerca de 244 km2 e é constituído por seis freguesias: Salvaterra de Magos, Foros de Salvaterra, Muge, Marinhais, Granho e Glória do Ribatejo.
Em 2021, o concelho apresentava 21 632 habitantes.
O natural ou habitante de Salvaterra de Magos denomina-se salvaterriano.
História e Monumentos
Salvaterra de Magos recebeu foral em 1295 por D. Dinis, e a sua história está intimamente relacionada com a vida da corte e dos reis, nomeadamente no que diz respeito ao lazer.
Do património cultural são de realçar o Palácio Real (1514; infante D. Luís), que foi destruído após o terramoto de 1909, ao qual resistiram a Capela Real, as chaminés do Antigo Paço e a falcoaria do antigo Paço Real. Do ponto de vista religioso surgem a Igreja Matriz de S. Paulo (1296), a Igreja da Misericórdia e a Igreja da Glória do Ribatejo.
São muitas as festas que animam o concelho, essencialmente durante a estação estival. Em junho têm lugar as festas do Foral, dos Touros e do Fandango.
A Festa do Imaculado Coração de Maria, de cariz religioso e recreativo e de convívio social, tem lugar na terceira semana de julho. Também em julho decorrem a Festa da Amizade e a Festa em Honra de N. Sra. de Fátima.
No primeiro fim de semana de agosto surge a Festa de S. Miguel Arcanjo, de cariz religioso e recreativo, com provas desportivas, atividades culturais e fogo de artifício. Uma semana depois, no segundo fim de semana, surge a Festa em Honra do Mártir S. Sebastião.
A Festa de N. Sra. da Glória do Ribatejo, com grande tradição religiosa e popular - arraial, provas desportivas e exposições de artesanato e fotografia -, realiza-se no penúltimo fim de semana de agosto.
Para além das festas, realizam-se pontualmente touradas, largada de touros, espetáculos, folclore e atividades desportivas.
Em 1762 realizou-se a última tourada real, que foi marcada pela morte do Conde de Arcos, perante o seu pai, o Marquês de Marialva. Na sequência deste trágico acidente, o marquês desceu à arena e, corajosamente, matou o touro que pôs termo à vida do seu filho, com a sua própria espada.
A nível de artesanato podem encontrar-se trabalhos em vime e de olaria e bordados.
O feriado municipal decorre na quinta-feira de Ascensão, também conhecida por quinta-feira de Espiga (40 dias após a Páscoa).
Economia
A maior parte da população encontra-se empregada no setor secundário, relacionado com as indústrias de construção e obras públicas, de produtos alimentares e de madeira, logo seguido do setor terciário, ligado ao comércio a retalho, aos serviços e à administração pública.
Quanto ao setor primário, este está associado às culturas hortícolas, frutícolas e forrageiras, ao milho, à vinha, aos pomares de citrinos e ao olival. Na produção pecuária dominam os suínos e os cavalos.
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Como referenciar
Porto Editora – Salvaterra de Magos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-13 13:32:31]. Disponível em
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