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semântica generativa
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Por volta de meados dos anos 60 e princípios dos anos 70, J. J. Katz e J. A. Fodor desenvolveram um modelo semântico de base generativista, também designado por neo-estruturalismo, que consistia na incorporação do modelo estruturalista no paradigma generativista que começava a dominar os estudos linguísticos. Em primeiro lugar, Katz e Fodor retomaram o método de análise componencial estruturalista das condições necessárias e suficientes subjacentes à descrição das entidades linguísticas, com o objetivo de ir ao encontro das necessidades de formalização e de descrição dos fenómenos linguísticos proconizadas pelo generativismo de Noam Chomsky. Em segundo lugar, definiram a semântica como a competência individual para interpretar frases, procurando estabelecer as regras gerais da interpretação semântica, que partiria da existência de uma gramática, de um dicionário e de regras de projeção. Por exemplo, o nome <rapaz> teria uma descrição [+ humana], [+ jovem] e [+ masculina]. As regras de projeção avaliavam as possibilidades de combinação semântica na frase, tendo em conta as restrições contextuais indicadas pelo dicionário.
Desenvolvimentos posteriores da semântica lexical generativista conduziram ao aparecimento de dois quadros teóricos paralelos: a semântica lógica de Donald Davidson e a gramática de Richard Montague, por um lado, e a semântica cognitiva de raiz psicologista, por outro.
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Como referenciar
Porto Editora – semântica generativa na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-25 02:27:16]. Disponível em

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