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Serge Gainsbourg
Cantor e músico francês, Serge Gainsbourg nasceu a 2 de abril de 1928, em Paris, com o nome de Lucien Ginzburg, e morreu, na mesma cidade, a 2 de março de 1991. Os seus pais formavam um casal de judeus russos que fugiu para França após a chegada ao poder dos bolcheviques, em 1917.
Gaisnbourg, tendo desde cedo mostrado algum sentido estético, estudou arte, dedicando-se, na sua juventude, à pintura. Entretanto, começou a trabalhar como pianista no circuito de cabarés de Paris e acabou por ser recrutado para um espetáculo musical, "Milord L'Arsoille", onde, a contragosto, apareceu no papel de cantor. Serge Gainsbourg não gostava muito do seu próprio aspeto e, por isso, preferia singrar no mundo da música como compositor e produtor.
No entanto, em 1958, acabou por lançar um disco chamado Du Chant a la Une, a que se seguiram, em 1961, L'Ettonnant Serge Gainsbourg e, em 1963, Gaisnbourg Confidentiel, todos seguindo uma linha próxima do jazz. Só que estes trabalhos, em termos de vendas, revelaram-se um fracasso, e Serge só fazia sucesso com temas que compunha para outros artistas, como Petula Clark, Juliette Greco e Dionne Warwick.
Já no final da década de 60, Serge Gainsbourg conheceu e ficou amante da atriz francesa Brigitte Bardot. A atriz deu-lhe inspiração para compor uma série de temas eróticos, que viriam a ser interpretados pelo próprio casal. Dessa lista fizeram parte "Bonnie & Clyde", "Harley Davidson" e "Comic Strip" que homenageavam vários símbolos da cultura pop.
Mas a relação com Bardot durou pouco tempo e Serge envolveu-se a seguir com Jane Birkin, com quem gravou, em 1969, o dueto "Je T'Aime... Moi Non Plus". A canção tinha uma letra apaixonada e ardente, sendo acompanhada por uma respiração pesada, o que lhe valeu ser proibida em alguns locais. Mas, na Europa, subiu nos tops de vendas de muitos países, tornando-se num verdadeiro clássico da música pop.
Em 1971, o cantor francês lançou o álbum Histoire de Melody Nelson, onde eram abordadas as temáticas da droga, doenças, suicídio e misantropia, tendência que se seguiu nos trabalhos posteriores.
Serge, embora nunca mais tenha repetido o sucesso alcançado nos finais da década de 60, continuou a ser um músico respeitado na Europa. Paralelamente, tornou-se um artista controverso graças a atitudes bizarras como aparecer vestido de travesti na capa de um disco ou galantear a cantora norte-americana Whitney Houston durante um programa de televisão transmitido em direto.
A obra deste controverso cantor francês pode ser escutada em Initials S.G.(2003). Com 23 faixas, desde 1958 a 1980, este registo é um must para quem pretende descobrir uma obra que influenciou outros artistas e que marcou uma fase da música francesa.
Gaisnbourg, tendo desde cedo mostrado algum sentido estético, estudou arte, dedicando-se, na sua juventude, à pintura. Entretanto, começou a trabalhar como pianista no circuito de cabarés de Paris e acabou por ser recrutado para um espetáculo musical, "Milord L'Arsoille", onde, a contragosto, apareceu no papel de cantor. Serge Gainsbourg não gostava muito do seu próprio aspeto e, por isso, preferia singrar no mundo da música como compositor e produtor.
No entanto, em 1958, acabou por lançar um disco chamado Du Chant a la Une, a que se seguiram, em 1961, L'Ettonnant Serge Gainsbourg e, em 1963, Gaisnbourg Confidentiel, todos seguindo uma linha próxima do jazz. Só que estes trabalhos, em termos de vendas, revelaram-se um fracasso, e Serge só fazia sucesso com temas que compunha para outros artistas, como Petula Clark, Juliette Greco e Dionne Warwick.
Mas a relação com Bardot durou pouco tempo e Serge envolveu-se a seguir com Jane Birkin, com quem gravou, em 1969, o dueto "Je T'Aime... Moi Non Plus". A canção tinha uma letra apaixonada e ardente, sendo acompanhada por uma respiração pesada, o que lhe valeu ser proibida em alguns locais. Mas, na Europa, subiu nos tops de vendas de muitos países, tornando-se num verdadeiro clássico da música pop.
Em 1971, o cantor francês lançou o álbum Histoire de Melody Nelson, onde eram abordadas as temáticas da droga, doenças, suicídio e misantropia, tendência que se seguiu nos trabalhos posteriores.
Serge, embora nunca mais tenha repetido o sucesso alcançado nos finais da década de 60, continuou a ser um músico respeitado na Europa. Paralelamente, tornou-se um artista controverso graças a atitudes bizarras como aparecer vestido de travesti na capa de um disco ou galantear a cantora norte-americana Whitney Houston durante um programa de televisão transmitido em direto.
A obra deste controverso cantor francês pode ser escutada em Initials S.G.(2003). Com 23 faixas, desde 1958 a 1980, este registo é um must para quem pretende descobrir uma obra que influenciou outros artistas e que marcou uma fase da música francesa.
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Como referenciar
Porto Editora – Serge Gainsbourg na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-05 23:38:47]. Disponível em
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