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Filho de Ninlil e En-lil, era o deus sumério e babilónico da Lua. Crê-se que o culto ao deus da Lua foi levado da Arábia para a Mesopotâmia pelos nómadas semitas. Este facto justifica-se por ser a Lua o astro essencial à orientação dos povos nómadas, crendo este que também os protegia.
Podia também ser chamado Ashgirbabbar, Suen ou Nanna (o que ilumina), e nasceu do rapto do seu pai à sua mãe.
Tinha uma pequena canoa feita de ramos entrelaçados e navegava com ela pelo céu, entre os astros.
Era casado com Ningal, tendo como filhos Shamash (ou Utu) e Inanna (ou Ishtar). Formava com eles a tríade que representava o Sol, a terra e a Lua, principais elementos da natureza.
En-lil e An designaram este deus como protetor da cidade de Ur (sendo também a cidade de Harras outro centro muito importante de veneração deste deus, com o seu templo denominado E-kuhl-kuhl, casa de alegrias). Para pedir a En-lil que não inundasse Ur e que lhe proporcionasse riquezas e bênçãos fez uma viagem por cinco cidades de barco. A terceira dinastia de Ur foi designada por ele, sendo o seu representante na terra Ur-Nammu. O templo dedicado a este deus em Ur chamava-se casa da grande luz, ou E-gish-shir-gal.
Representava-se usualmente como um homem idoso de barba, tendo como símbolo um crescente de Lua. A sabedoria é associada a este deus por ter inspirado a formação da astrologia.
Todos os meses este deus descansava no mundo subterrâneo, onde decidia o destino dos mortos.
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Como referenciar
Porto Editora – Sin na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-19 21:48:49]. Disponível em