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Síndrome de Balint
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A síndrome de Balint é descrita como a incapacidade de perceber visualmente mais de um ou dois estímulos simultaneamente, isto porque existe nesta doença uma paralisia do olhar que limita o paciente a fixar um objeto de cada vez, independentemente do seu tamanho. Esta sintomatologia foi descrita por Rezzo Balint em 1909; mais tarde, Wolfert, em 1924, deu também o nome de simultagnosia a esta perturbação.
Nesta síndrome a perturbação fundamental está relacionada com a atenção visual, já que impede o sujeito de se separar visualmente do objeto fixado inicialmente. Dificilmente o doente consegue desligar-se desse objeto para percecionar o todo. Estes doentes não sofrem de perturbações motoras ou sensitivas ou de anomalias do campo visual.
A grande consequência desta perturbação prende-se com a leitura e a escrita. Os pacientes portadores desta síndrome compreendem o discurso oral, mas têm grandes dificuldades na leitura de palavras escritas, pois existe uma perda progressiva na capacidade em juntar palavras. A leitura torna-se igualmente impossível, bem como a possibilidade de agarrar um objeto que se encontre no campo visual, pois sofrem de desorientação espacial, o que impede a orientação e localização de um objeto no espaço.
Como a síndrome é progressiva, a dificuldade surge com palavras compridas e vai-se agravando até às mais pequenas. Existe preservação da habilidade em apreender múltiplos estímulos, mas há uma incapacidade de interpretar a integração desses estímulos e de integrar a totalidade das situações.

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Como referenciar
Porto Editora – Síndrome de Balint na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-30 21:05:22]. Disponível em

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